53% dos brasileiros estão pessimistas quanto às eleições presidenciais

Dentre os pessimistas com o processo eleitoral, a maior parte, representada por 34% afirma não ter boas opções de candidatos à disposição


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(Foto: Reprodução)

A pouco mais de duas semanas das eleições, mais da metade dos brasileiros estão pessimistas para a votação que definirá o próximo presidente do país, de acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

O estudo revelou que 53% dos avaliados está com uma percepção negativa sobre as eleições presidenciais. O número de otimistas representa apenas 18% dos entrevistados, enquanto outros 26% estão neutros.

Dentre os pessimistas com o processo eleitoral, a maior parte, representada por 34% afirma não ter boas opções de candidatos à disposição. De forma semelhante, 30% não confiam nos nomes que disputam o Planalto. Já outros 28% não acreditam que o novo presidente será capaz de promover mudanças positivas para a população na economia. Há, ainda, outros 27% que estão desacreditados com a possibilidade de renovação na política.

Quando é considerado apenas a opinião dos brasileiros otimistas com as eleições, 39% acham que o novo governo terá estabilidade política para aprovar medidas de interesse para o país e 35% depositam esperança que os recentes casos de corrupção revelados tornaram a sociedade mais vigilante com os políticos. Outros 18% esperam uma melhora porque haverá mudanças com relação às políticas adotadas pelo atual governo.

O levantamento demonstra que muito da percepção negativa sobre as eleições decorre da constatação de o país ainda sofrer consequências da crise. Seis em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do país está pior do que há um ano, enquanto 24% consideram que a situação é a mesma e somente 13% acham que ela está melhor.

Para os brasileiros, mesmo com o fim da recessão, a maior parte dos impactos da crise ainda persistem, como desemprego elevado (90%), aumento de impostos (89%), endividamento das famílias (88%) e inadimplência crescente (86%).

A pesquisa ouviu 800 brasileiros de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

*G.R

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