Anastasia critica atual governo e diz que vai tratar saúde como prioridade se eleito

“Não faltará trabalho, empenho, energia e a prioridade será dada à saúde”, disse destacando uma maior participação da administração na saúde pública 


O senador e candidato ao governo de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) informou nesta terça-feira (14) que, caso eleito, pretende tratar o assunto da saúde como prioridade em sua gestão. O pronunciamento ocorreu em momento oportuno ao candidato, que estava em visita ao Hospital Arnaldo Gavazza. O centro médico teria contado com investimentos de Anastasia durante seu governo (entre 2011 e 2014).

Segundo Anastasia, “a saúde é a política pública mais importante”. Ele alegou ainda que qualquer pesquisa que seja feita, apontará a área como a de maior demanda da população, seja em âmbito estadual ou nacional. “Ela lida com aquilo que é mais preciso: a nossa vida. Não é fácil ser administrador na área da saúde e essa dificuldade chama uma atenção especial. Por isso, eu digo que o tema hoje aqui me estimula e me cria mais responsabilidade”, afirmou dizendo ainda que, caso eleito, “não faltará trabalho, empenho, energia e a prioridade será dada à saúde”.

A participação do administrador na área da saúde também foi destacada por Anastasia, já que, segundo ele, a atuação desses políticas é feita de modo descentralizado. “A sociedade participa, os trabalhadores da saúde participam dos colegiados e a União, os estados e os municípios alocam recursos que são implementados ao lado da sociedade civil organizada. Todo esse sistema foi assim concebido e funcionaria melhor se não houvesse ausência agora de um dos entes da federação”, afirmou.

Anastasia criticou ainda a maneira como o atual governo de Fernando Pimentel (PT) tem lidado com a saúde púbica estadual. “O Estado de Minas Gerais não está honrando a sua parcela na área da saúde para consigo mesmo e para com os municípios. E o resultado é uma situação dramática”, disse.

Prefeito generaliza problema na saúde

O prefeito de Ponte Nova, Wagner Mol Guimarães, alegou que centenas de prefeituras mineiras estão enfrentando problemas com os atrasos constantes de repasses do governo do Estado. “O Estado tem uma dívida hoje com Ponte Nova de 22 milhões de reais e a minha história não é diferente dos outros prefeitos. Só na saúde, são 18 milhões. Não paga, não manda dinheiro, aí o hospital está sem condição. E a gente tem que atender as pessoas, quase que uma mágica”, afirmou.

G.R

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