Após ativista Luisa Mell afirmar que polícia estava matando animais a tiros, em Brumadinho, órgãos emitem nota

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A ativista Luisa Mell utilizou as redes sociais para fazer uma declaração polêmica sobre os animais que foram atingidos com o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na publicação, Luisa, que está em Brumadinho, comenta que os animais estão sendo mortos a tiros. O post já conta com mais de 1 milhão de visualizações.

A ativista ainda comenta que os animais vivos estão sendo mortos por militares e pagando por um crime da Vale. “Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazia voos rasantes em uma área devastada do Córrego do Feijão, numa região isolada e mais próxima da barragem de rejeitos. Um agente armado com fuzil mirava, de dentro do helicóptero, locais onde enxergava animais na lama e disparava”, afirmou Luisa.

A Polícia Militar e a Defesa Civil emitiram um comunicado na tarde desta terça-feira (29), rebatendo as afirmações feitas pela apresentadora.

Em nota, os órgãos afirmam que, “os animais vítimas do desastre do rompimento da barragem em Brumadinho são acompanhados pela Vale e por órgãos atuantes nas esferas federal e estadual”.

Ainda no comunicado, a Defesa Civil e a polícia afirmam que os animais resgatados com vida estão sendo encaminhados para um sítio próximo do local, onde recebem tratamento.

No caso dos animais que estão onde não há condição de resgate, uma equipe de veterinários está apta a realizar eutanásia, por meio de injeção letal. Os demais animais que esperam para ser resgatados estão recebendo água, alimentação e todos os cuidados necessários até que possam ser retirados do local, afirma a nota.

Por: Victor Veloso

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