Dia do Radialista deverá ser comemorado em 21 de setembro

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou na última terça-feira (3) o relatório da senadora Ana Amélia (PP-RS) que altera de 7 de novembro para 21 de setembro o Dia do Radialista (PLC 118/2017). A proposta segue para o Plenário do Senado.

A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprova o relatório da senadora Ana Amélia (PP-RS) que altera de 7 de novembro para 21 de setembro o Dia do Radialista (PLC 118/2017). Foto: Pedro França/Agência Senado
A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprova o relatório da senadora Ana Amélia (PP-RS) que altera de 7 de novembro para 21 de setembro o Dia do Radialista (PLC 118/2017). Foto: Pedro França/Agência Senado

Como explicou a senadora durante a votação, a mudança atende a um pleito dos próprios radialistas, que preferem celebrar a data no dia 21 de setembro. Isso porque foi neste dia, em 1943, que o então presidente Getúlio Vargas editou um decreto estabelecendo pela primeira vez um piso salarial para a categoria, além de regulamentar a atividade.

– É uma data que os radialistas preferem, sem dúvida nenhuma. Isso é algo consagrado. Remete a eles à luta pelo reconhecimento e consolidação dos seus direitos – explicou a senadora.

A aprovação da nova data para lembrar o Dia do Radialista também foi celebrada pela presidente da CE, senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), formada em Comunicação Social.

– É algo justo. São os radialistas que atingem os mais longínquos rincões deste país, que falam a linguagem do povo, transmitindo-lhes informação e cultura – afirmou.

Jornalistas

Ainda durante a discussão do projeto, Ana Amélia mencionou que trabalhou durante muitos anos em emissoras de rádio no Rio Grande do Sul, como jornalista profissional. Ao lembrar sua formação em Comunicação Social, a senadora disse considerar um retrocesso a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dispensou a formação específica para o exercício do jornalismo.

O vice-presidente da CE, senador Pedro Chaves (PRB-MS), afirmou que os jornalistas precisam se mobilizar e pressionar o Supremo a rever o entendimento adotado pela Corte.

– O jornalismo é uma profissão que tem uma relevância muito grande para a sociedade. Considero essencial a obrigatoriedade do diploma para que a atividade seja exercida. O fim dessa exigência foi algo realmente lamentável. O jornalismo possui técnicas próprias, e além disso há a formação ética e cidadã, que pode fazer uma grande diferença no curso superior – defendeu.

Ana Amélia lembrou que o Senado aprovou uma PEC retomando a obrigatoriedade do diploma para jornalista (PEC 33/2009), mas observou que a análise da proposta encontra-se parada na Câmara dos Deputados. Ela acrescentou  que essa formação não interfere no exercício da profissão de radialista, que possui suas próprias regulamentações.

Agência Senado

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