Dinis Pinheiro concede entrevistas à rádios e crítica atual divisão de recurso entre União, Estado e municípios

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(Foto: Suellen Duarte/Amirt)

Com o objetivo de divulgar sua campanha como pré-candidato ao Senado, o ex-presidente de Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) Dinis Pinheiro (Solidariedade) concedeu entrevista para as rádios Califórnia, de Janaúba, no Norte de Minas, Atrativa, de Dores de Campos, no Campo das Vertentes, e Autêntica Favela, de Belo Horizonte.

Durante as entrevistas, Dinis Pinheiro relembrou sua trajetória política como deputado estadual e o período à frente da ALMG. Para ocupar uma vaga na bancada do Senado, ele disse que seus objetivos são “garantir uma saúde decente, revolucionar a educação, acabar com os privilégios e fazer daquela casa (o Senado) uma local do povo, uma casa revolucionária e que possa servir de exemplo”.

Perguntado sobre os problemas relacionados ao desemprego, o ex-deputado estadual disse que “a carga tributária do Brasil é uma das mais fortes e expressivas do mundo”. Segundo ele,  “O dinheiro suado das pessoas não é bem aplicado. Não é bem aplicado na saúde, na educação, na segurança e na justiça”, criticando benefícios concedidos à instâncias governamentais “ele é (o dinheiro) aplicado para bancar burocracia e privilégios”.

Dinis Pinheiro comentou ainda sobre a relação conturbada existente entre municípios e o Estado. De acordo com o ex-deputado, o atual modelo de gestão estabelece que 70% dos recursos fiquem sob o controle da União, 20% do Estado, e apenas 10% nas mãos dos municípios. Ele afirmou que pretende lutar por uma participação maior dos estados e municípios por entender que o governo federal deve ficar com a menor parte dos recursos.

Outro assunto abordado pelo ex-deputado é quanto aos privilégios políticos. Segundo ele, muitas vantagens são dadas de maneira indevida para representantes e que esse dinheiro poderia ser melhor investido em outras áreas que garantem um impacto direto sobre a qualidade de vida da população. Ele relembrou, ainda, seus feitos durante os anos em que foi deputado estadual como cortar benefícios para deputados, como 14º e 15º salários e o auxílio moradia.

G.R

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