O Processo Administrativo Disciplinar aberto para analisar a denúncia de que o goleiro Bruno estaria em um suposto bar na companhia de duas mulheres foi analisado nesta segunda-feira (05). Segundo a análise, não houve descumprimento de regras.
A justiça havia suspendido o direito de trabalho externo do goleiro e determinado que ele permanecesse no presídio. O PAD (Processo Administrativo Disciplina), no entanto, apontou que não foram cometidas irregularidades sendo absolvido por uma comissão interna do presídio de Varginha, no Sul de Minas.
Bruno Fernandes das Dores de Souza foi preso em 2010 e depois condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e por sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Desde abril de 2017, o goleiro está preso em Varginha, onde exercia trabalho externo na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado.
No suposto vídeo, Bruno aparecia na companhia de duas mulheres. Eles estavam sentados em uma mesa onde havia uma lata de cerveja, entretanto, o vídeo não mostra o goleiro ingerindo bebida em nenhum momento.
Segundo o advogado que representa Bruno, Fábio Gama, diversas testemunhas foram ouvidas ao longo da última semana e outras quatro foram apresentadas pela defesa nessa segunda-feira (5). Além disso, provas documentais e vídeos também foram analisados pela comissão, que entendeu que não houve descumprimento de regras.
Com a absolvição, Bruno mantém a contagem de tempo para obtenção de benefícios e, consequentemente, pode requerer a progressão de pena para o regime semiaberto.
Por: Janice Izabela
(Revisado por Patrícia Marques)
