Inadimplência e endividamento das famílias recuam em novembro, diz CNC

Além do cartão de crédito, o uso de carnês e os financiamentos de carros são outras formas que o consumidor tem encontrado para comprar o que quer


Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas e inadimplentes recuou, em novembro deste ano, em relação ao mês anterior e a novembro do ano passado.

Segundo a CNC, a parcela de famílias com dívidas em novembro ficou em 60,3%, abaixo das taxas de outubro (60,7%) e novembro do ano passado (62,2%).

Já o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, que têm dívidas ou contas em atraso, ficou em 22,9% em novembro, taxa inferior aos 23,5% de outubro e aos 25,8% de novembro de 2017.

De acordo com a economista da CNC, Marianne Hanson, o cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida.

“Desde o início da nossa pesquisa o cartão de crédito tem destaque. Em novembro de 2018, 77,4% das famílias citaram o cartão de crédito entre os seus principais tipos de dívida. Então, é uma modalidade muito usada pelo brasileiro para financiar o seu consumo.”

Além do cartão de crédito, o uso de carnês e os financiamentos de carros são outras formas que o consumidor tem encontrado para comprar o que quer. Segundo a economista, no mês de novembro, não só percentual de famílias com dívidas caiu, mas outros indicadores de endividamento também apresentaram melhoras.

“Houve uma redução no percentual de famílias que se disseram muito endividadas; na parcela média de comprometimento com dívidas, ou seja, da proporção na renda das famílias, que elas separam todo mês para pagar suas prestações de empréstimos e financiamentos. Houve uma melhora na perspectiva de pagamento. Então a gente observou uma melhora significativa nos indicadores de inadimplência e endividamento.”

O levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo aponta também que o tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas é de quase 7 meses.

Esta pesquisa é feita desde janeiro de 2010, em todas as capitais do Brasil e cerca de 18 mil consumidores são entrevistados mensalmente.

*As informações são da Agência do Rádio.

G.J

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