Paralisação do transporte durante a greve dos caminhoneiros impacta na indústria

A utilização da Capacidade Instalada ficou em 75% e apresentou o menor percentual desde 2003

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Após dois meses, continuam sendo mensurados os impactos da greve dos caminhoneiros, que durou quase duas semanas em maio deste ano. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) alega que o faturamento médio industrial recuou 16,7% em maio em relação a abril. Quando comparado a maio de 2017, o recuo foi de 13,8%. Já a utilização da Capacidade Instalada ficou em 75%, com uma queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com abril. Este é o menor percentual desde 2003.

Em Minas Gerais, de acordo com um levantamento divulgado pelo IBGE, no mês de maio, a produção industrial no estado apresentou queda de 10,2% em relação ao mês anterior. A principal causa para a diminuição dos números está no desabastecimento causado pela paralisação dos serviços de transporte que afetou o desempenho da indústria.

Ainda de acordo com a CNI, caso o mês de maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros, não seja levado em conta, os resultados da indústria são de recuperação, já que no primeiro trimestre os estudos mostravam que o ramo encontrava dificuldades para sustentar o ritmo. Em abril, no entanto, o setor havia dado uma boa resposta.

A queda de 16,7% no faturamento da indústria nacional em maio foi a maior da série. A diminuição reverteu todo o aumento registrado desde outubro de 2016 e levou o índice para o pior resultado da série, que teve início em 2003.

Apesar dos impactos gerados pela greve dos caminhoneiros que geraram os números negativos de maio, o acumulado nos cinco primeiros meses deste ano mostra crescimento em relação ao ano passado. Em 2018, de janeiro a maio, foi registrado um aumento de 3,1% frente ao mesmo período de 2017.

G.R

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