Pesquisa Abert DataCenso mostra que migração do AM para FM é considerada positiva pelas emissoras

Para Paulo Tonet, presidente da Abert, os radiodifusores aceitaram o desafio mesmo com a dificuldade econômica atual do país. Eles levaram informações e entretenimento com mais qualidade para o ouvinte

95% das emissoras de rádio que migraram da faixa AM para FM consideram a mudança positiva.  A informação é da pesquisa Abert/Datacenso, realizada a pedido da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). O grau de satisfação com a faixa FM chega a 81%. Das 100 emissoras de rádio ouvidas no estudo, 57% delas relataram aumento da receita após a mudança de faixa.

64% das rádios informaram que a audiência também aumentou. Para 55% dos donos de emissoras de rádio, o valor pago pela nova outorga foi considerado alto. 39% das emissoras consideraram o preço da nova faixa FM justo e apenas 1% acharam o novo preço barato.

Em relação à potência de cobertura de sinal, a maioria das rádios disse estar satisfeitas com o novo resultado. 61% estão satisfeitas ou muito satisfeitas. Outros 69% dos radiodifusores estão muito satisfeitos com a nova cobertura da rádio.

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A faixa FM leva melhor qualidade de áudio e maior alcance de sinal para as rádios. Além disso, possibilita maior alcance nos dispositivos móveis, que são muito utilizados hoje em dia. Para Paulo Tonet, presidente da Abert, os radiodifusores aceitaram o desafio mesmo com a dificuldade econômica atual do país. Eles levaram informações e entretenimento com mais qualidade para o ouvinte.

Durante o processo de migração das rádios AM para FM, 54% das emissoras tiveram dificuldades no período da mudança de faixa. A justificativa é o processo burocrático, apontado por setenta e dois por cento dos donos de rádio.

A pesquisa Datacenso/Abert sobre a opinião da migração da faixa AM para FM mostrou que 97% das rádios tinham interesse na mudança. O estudo foi realizado por meio de telefone e internet, de 18 de dezembro de 2017 a oito de agosto de 2018. A margem de erro é de 9,8%, e o grau de confiança é de 95%.

A.W

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