Rodrigo Pacheco diz que Senado exige preparo e o encara como maior desafio da carreira

O candidato ao Senado por Minas Gerais, deputado federal Rodrigo Pacheco (Democratas), disse durante visita a Cordisburgo, região Central do estado, que se tornar senador será o maior desafio da sua carreira pública em razão de o cargo representar “a defesa dos verdadeiros interesses dos municípios”. Ele é candidato na chapa encabeçada pelo senador Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao governo do estado.

Rodrigo Pacheco afirmou que está preparado para cumprir a missão porque adquiriu experiência quando exerceu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados, e conhece bem o funcionamento do Congresso Nacional e as principais demandas das cidades mineiras.

Rodrigo Pacheco foi o primeiro deputado da história do país a presidir a CCJ ainda em primeiro mandato.

“Quero muito representar os municípios. Eu sou municipalista. Eu sei de cor e salteado os projetos que tramitam na Câmara e no Senado que interessam aos municípios, inclusive, pela Confederação Nacional dos Municípios, que tem a pauta legislativa municipalista, para nós defendermos os municípios’, afirmou.

Pacheco destacou que as pessoas “vivem nos municípios” e que as prefeituras precisam ser fortalecidas para que haja desenvolvimento. O candidato afirmou ter a bagagem necessária para assumir o cargo.

“Eu tinha o objetivo de ser o presidente da CCJ, que a principal comissão da Casa, por onde passam todos os projetos de lei, todas as propostas de emendas à Constituição. Tudo que tramita na Câmara dos deputados tramita na CCJ, que é o coração do Parlamento Federal”, afirmou.

O candidato ao senado relembrou ainda que conduziu os trabalhos da CCJ em um momento vital para o país, quando houve denúncias criminais contra o atual presidente da República.

“Eu tive que tocar a presidência da CCJ sofrendo, imaginem vocês, todas as pressões possíveis e imagináveis”, salientou.

Pacheco fez questão de ressaltar a sua independência no tocante aos trabalhos da CCJ. “Fiz com muita independência, com isenção, cuidando do processo, nos moldes de um magistrado cuidando de um processo judicial”, declarou.

O candidato afirmou que, apesar das pressões que recebeu, deixou a presidência da comissão com “rasgados elogios” de todos os representantes dos variados partidos que compõem o Congresso Nacional.

“Considero a missão absolutamente cumprida daquilo que fiz, da produção legislativa, com a relatoria de diversas matérias, e como presidente da CCJ. Saio como entrei, pela porta da frente, isento de qualquer mácula que possa desabonar a minha conduta”, disse.

Pacheco afirmou que Anastasia quer sua eleição como senador para que continue o trabalho iniciado por ele no Senado.

“Ele quer que eu seja candidato a senador para, justamente, ocupar a vaga que ele deixará para ser o governador do estado”, frisou.

G.R

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