Feriados, estrada lotada, obras, chuva e, em muitos casos, imprudência de condutores, são ingredientes que têm transformado a viagem pela BR-318 em um tormento. A reclamação é de usuários da rodovia, em mensagem enviada ao Diário do Aço.
Com vários trechos em obras, a viagem pela rodovia que liga o Vale do Aço à capital mineira ficou ainda mais perigosa. Vem pela frente mais feriados (Finados, 2 de novembro e Proclamação da República, 15 de novembro, além do Natal, 25 de dezembro). A precisão é de chuva de maior intensidade nesse mesmo período. Quais as ações preventivas serão adotadas para um mínimo de segurança na via?, indaga um leitor.
Após o último feriado de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12, o Diário do Aço recebeu várias reclamações dessa natureza, vindas de leitores que viajaram pela BR-381 e que presenciaram cenas lamentáveis no trecho.
Conforme outro leitor, que não quis ser identificado, está muito arriscado de trafegar na BR-381, principalmente, durante a noite. Está praticamente impossível dirigir na rodovia, sob chuva é ainda pior. Tem problemas de inundação na pista, retenção de água em vários pontos, lama que escorre dos aterros feitos nas obras e falta de sinalização e outros trechos. Como dirigir em pista molhada, sem sinalização? Ou seja, está um absurdo, criticou.
O leitor ainda contou que viajou no último feriado para Belo Horizonte, e quando voltava para Ipatinga, presenciou acidentes. Eu vi uns três ou quatro acidentes durante o meu retorno. Sem contar a colisão entre uma van e carreta, próximo à São Gonçalo do Rio Abaixo, na parte da manhã de segunda-feira (15), em que seis pessoas morreram. Se nada for feito, nos próximos feriados teremos vários problemas, alertou.
Resposta
Procurada pelo Diário do Aço, a assessoria de Comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que, nos trechos em obras com predominância de serviços de terraplenagem, é comum algum escorregamento de terra que acaba por impedir o perfeito escoamento da água. Esse tipo de fato ocorre de maneira absolutamente transitória, e é monitorado pela empresa que executa as obras. Imediatamente é feita a retirada da terra para a normalização da situação, resumiu a nota.
A assessoria do Dnit não respondeu o que será feito para reduzir os riscos de acidentes no período alvo da preocupação dos leitores.