Começa a votação do segundo turno

Foi aberta às 8h desse domingo a votação para o segundo turno da eleição para a Presidência da República e, no caso de Minas Gerais, para o governo do estado.

Em função do vendaval de sábado a tarde e começo da noite, vários bairros estão sem energia elétrica, o que pode atrasar o começo da votação nas escolas atingidas pelo apagão.

Timóteo e Coronel Fabriciano são os dois locais mais atingidos pela falta de energia. Conforma assessoria da Cemig, a orientação é que os responsáveis pelos locais de votação acionem o Tribunal Regional Eleitoral, para que um comunicado emergencial seja enviado à Cemig. Haverá prioridade das equipes em restabelecer o fornecimento de energia nos locais próximos às seções de votação.

Cleide Ferreira votou logo nos primeiros minutos

Fernando quer um país com mais segurança

Filas

Em Ipatinga, a votação foi aberta dentro do horário normal. Na escola municipal Jaime Morais Quintão, no bairro Jardim Panorama, o horário de votação começou com fila. Como a chuva deu uma trégua, a previsão é que os eleitores concentrem o voto pela manhã.

Na Escola Municipal Everson Magalhães Lage, na rua Aparais, bairro Caçula, o dia de votação começou com as calçadas limpas. Não houve, durante a noite, o derramamento de santinhos de candidatos. Na eleição passada, a tentativa de panfletagem acabou em prisão de cabos eleitorais.

Dia de votação sem santinhos nas calçadas

Cleide Ferreira, de 43 anos, votou logo nos primeiros minutos, com a intenção de seguir para outros compromissos do dia. Em entrevista ao Diário do Aço, a eleitora disse esperar que, quem for eleito faça o melhor para o país. “O Brasil está em situação precária. A educação precisa melhorar e o atendimento na saúde também. A pessoa adoece e se não tem plano de saúde vai para uma UPA e fica lá 24 horas, uma vida de cachorro”, reclamou.

Já Fernando Morine, de 39 anos, motorista, foi com a família votar cedo para ficar com o restante do dia livre. “Precisamos de um Brasil melhor, com mais Segurança. Chega de ladrões na política. Que país os jovens de hoje encontrarão quando forem adultos? Independentemente de quem vencer, que tenha a compreensão da necessidade mudança. Os direitos humanos vieram para o Brasil somente para ferrar com os trabalhadores e defender bandido”, concluiu.

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