Dezenas de estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM 2017), estão reunidos para participar da 21ª Semana Olímpica. Entre os participantes estão dois alunos da região, um de Inhapim e outro de Ipatinga. O evento é realizado desde o dia 22 e termina no dia 28 de janeiro, em Maceió, Alagoas. Nessa semana, tem início o processo de seleção das equipes que irão representar o Brasil nas diversas competições internacionais da área. O encontro ocorre todo ano em diferentes cidades brasileiras. Durante o evento, os alunos participam de aulas avançadas de matemática, ministradas por uma equipe de professores selecionados de todo o país.
Além das aulas, estão previstas palestras que vão apresentar outras olimpíadas para os estudantes, entre elas a Olimpíada de Matemática do Cone Sul, a Iberoamericana de Matemática (OIM), a Internacional de Matemática (IMO) e a Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC). Isso segundo os organizadores, acaba motivando os alunos a participarem do processo de seleção internacional.
No sábado (27), à véspera do encerramento das atividades, será realizada a Cerimônia de Premiação da OBM2017, com a premiação dos estudantes vencedores com medalhas de ouro, prata e bronze. Dois alunos da região: Leonardo Torres de Silva (Escola Estadual Querobino Marques de Oliveira, de Inhapim) e Emmanuel Maurício Silveira Pinto (Escola Educação Criativa, de Ipatinga) são medalhistas de bronze e participam do evento.
A OBM é considerada a competição de matemática mais difícil do Brasil. A Semana Olímpica, evento realizado desde 1998, é uma atividade da Olimpíada Brasileira de Matemática, competição que tem por objetivos estimular o estudo da Matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país e identificar talentos entre os participantes. A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat). (Com informações de Carlos Roberto Torrente).