Presença do Aedes aegypti aumenta em Coronel Fabriciano, aponta levantamento

Divulgação

Recipientes com água dentro das casas permanecem como principais concentradores de focos do mosquito Aedes

A Secretaria de Saúde de Coronel Fabriciano apresentou, essa semana, novos dados da infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) na cidade é de 2,5%, considerado situação de alerta pelo Ministério da Saúde.

Vânia Tavares, Gerente de Vigilância em Saúde, avalia que o resultado elevado reflete a falta de atenção do morador, pois todos devem ter cuidado com os recipientes acumuladores de água que ficam dentro das casas. “A população deve ficar alerta para os cuidados diários contra os focos do mosquito”, afirma.

Os bairros com maior índice são: Centro com 0,2%; Caladinho do Meio com 0,2%; Manoel Domingos com 0,17%; Melo Viana com 0,17% e Santa Rita, com 0,17%. Os agentes de combate a endemias do município visitaram residências, almoxarifados, cemitérios, lotes abandonados e locais de risco, fazendo vistorias. O LIRAa apontou que o maior número de focos continua sendo dentro das residências, em recipientes, como vasos de plantas, ralos, tonéis e outros vasilhames.

Para combater o mosquito, a Secretaria realiza, há vários meses, atividades de prevenção, como a instalação do Comitê Intersetorial de Combate às Arboviroses (Cica). Mutirões de limpeza nas casas, tratamento de locais que podem acumular focos do mosquito, retirada de toneladas de entulhos dos bairros, visitas de agentes, orientando e realizando vistorias, entre outros trabalhos educacionais, foram realizados de maneira intensa.

Armadilhas
Na última semana, o setor de Endemias iniciou a instalação de armadilhas, conhecidas como ovitrampas, para capturar o mosquito. O objetivo é identificar os locais onde há maior infestação, a fim de quantificar o número de larvas por área e acelerar as ações de combate antes da proliferação do inseto. Foram instaladas 130 armadilhas. A partir dos dados, a Secretaria Municipal de Saúde consegue definir com exatidão quais bairros precisam de ações específicas de combate ao mosquito com mais urgência.


Encontrou um erro? Comunique: [email protected]

Pesquisar