Presidente da Fiemg aponta expectativas na indústria após as eleições

Flaviano Gaggiato acredita que é possível aumentar a arrecadação tributária com a diminuição dos impostos


A partir do próximo ano, os eleitos para administrar o país e o estado têm como desafio a realização de uma reforma tributária. O objetivo dessa mudança é tornar mais justo e eficiente a cobrança de impostos, de modo facilite novos investimentos por parte dos empreendedores.

Em entrevista ao Diário do Aço, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Aço, Flaviano Gaggiato, defendeu que essa reforma seja feita depois das eleições, para que as empresas possam sair da estagnação na qual a maioria se encontra já há dois anos. “A esperança nossa é que o governador eleito cuide mais do estado, desburocratize uma série de regulamentos que, muitas vezes, inviabiliza o trabalho da indústria e o desenvolvimento das empresas. E que, principalmente, trabalhe muito em relação à carga tributária e licenciamento ambiental, que hoje dificultam os investimentos”, citou.

Para o presidente da Fiemg Regional, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do estado de Minas Gerais é o mais alto do Brasil. “Nós temos um ICMS muito complicado, com muitas regras e muito regulamento, o que o torna complexo, principalmente, na área da contabilidade. Então atrapalha para gente vender para os outros estados. E o custo desse imposto, contribui para que os nossos produtos fiquem mais caros”, explicou.

Arrecadação Tributária

Flaviano Gaggiato também acredita que com a redução nos valores dos impostos, poderá gerar aumento na arrecadação tributária, de modo que melhore a situação financeira no estado, tanto para os empresários quanto para a administração pública.

“Não tem como aumentar a arrecadação, aumentando os impostos. Isso é uma falácia. Nesse cenário, os empreendedores deixam de produzir aqui e vão para outros estados. Na realidade, quando diminui a carga tributária, a tendência é que haja mais investimentos. Com isso, as pessoas passam a vender e comprar mais. E, naturalmente, os impostos aumentam. Então não é subindo a alíquota, é aumentando o volume que a gente consegue melhorar a arrecadação no estado”, concluiu


Encontrou um erro? Comunique: [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar