Programa do Cebus/Usipa é premiado

Divulgação Júlio Madeira / Arpava

Premiação foi feita na noite de terça-feira, no Espaço de Eventos Unimed BH

Uma solenidade do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza, considerado o Oscar da Ecologia brasileira, premiou na noite dessa terça-feira (20), em Belo Horizonte, importantes iniciativas ambientais do país.

O prêmio reconhece, divulga e premia os melhores exemplos de gestão, revitalização, preservação e conservação ambiental, bem como indicações de pessoas e instituições dedicadas à causa da sustentabilidade em todo o país.

O Centro de Biodiversidade da Usipa (CEBUS), por meio do projeto “Programa de Reabilitação da Fauna Sem Lar”, apresentado pelo médico veterinário Lélio, foi o vencedor na categoria “Melhor exemplo em fauna”.

A premiação reconheceu os serviços mantidos pelo Cebus, em Ipatinga, para reabilitar animais silvestres recuperados de cativeiros ou outras situações de vulnerabilidade e os devolver à natureza depois de tratdos. Entre os parceiros do projeto estão a Associação Regional de Proteção Ambiental do Vale do Aço (Arpava), a Polícia Militar de Meio Ambiente, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a 9° Promotoria Pública de Ipatinga.

O prêmio

Em sua nona edição, o “Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza” teve mais de 900 inscrições e indicações recebidas e 124 vencedores e homenageados.

O prêmio foi criado em 2010 em homenagem ao ambientalista Hugo Werneck (1919-2008), considerado um dos precursores da consciência ecológica na América Latina.

Werneck foi o fundador do Centro para a Conservação da Natureza e defensor da criação de importantes áreas verdes de Minas Gerais, como os parques Nacional da Serra do Cipó e Estadual do Rio Doce, no Vale do Aço. Hugo Werneck acreditava que só o amor, a informação e a educação ambiental podem mudar a atitude do ser humano em relação ao meio ambiente e à natureza que nos resta. (Com informações da Aparva e

Homenagens a dois personagens históricos

Chico Mendes, líder seringueiro assassinado há 30 anos

A premiação desse ano teve como tema “A sustentabilidade na floresta, no campo
e na cidade – De Chico Mendes a Chico Bento” e presta homenagem a dois personagens de destaque na preservação ambiental, ou seja, respeito e conhecimento dos processos naturais que asseguram a sobrevivência da humanidade.
Chico Mendes – Em 2018 completam-se 30 anos da morte, por assassinato, do ambientalista e líder amazônico. Natural de Xapuri, no Acre, Francisco Alves Mendes Filho passou a infância e a juventude ao lado do pai, lutando a favor dos seringueiros da Amazônia, cuja subsistência dependia da preservação da floresta.

Como a atividade extrativa na Amazônia era pautada por relações de exploração insustentável, causando grande miséria na região, o sonho de Chico Mendes consistia em mudar esta realidade. Buscar mais direitos para os trabalhadores e preservar, de maneira sustentável, a Floresta Amazônica. Seu trabalho ambiental e político em prol da natureza foi reconhecido pela ONU, em 1988, quando recebeu o “Prêmio Global 500”.

Chico Bento, personagem de Maurício de Sousa

Chico Bento – É considerado o mais ecológico personagem do desenhista e escritor Maurício de Sousa. Chico Bento é fruto das observações de seu criador sobre o homem do campo. Seu nome foi emprestado de um tio-avô do desenhista, que ele não chegou a conhecer.

Chico Bento foi criado para incentivar os leitores a preservarem os nossos recursos naturais, com um olhar mais voltado à terra, num reflexo da sensibilidade para a causa ambiental que Mauricio de Sousa demonstra desde criança. Em sua atual versão, o personagem cresceu e estuda Agronomia para voltar ao campo e ajudar a resolver os problemas socioambientais da zona rural.

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