Semáforos defeituosos em Ipatinga geram riscos

Wôlmer Ezequiel

O semáforo na avenida Carlos Chagas, próximo à agência da Caixa Econômica Federal, é um dos que não funcionam em Ipatinga

Em tempos de correria, o trânsito nas cidades costuma ficar cada vez mais agitado, com muitos condutores apressados em seus veículos. Com isso, pedestres dependem de um semáforo para atravessar as vias com segurança. No entanto, em alguns locais em Ipatinga, os usuários das vias públicas não contam com esse equipamento funcionando como deveriam, e reclamam.

Já há alguns meses, diversos moradores têm enviado reclamações ao Diário do Aço sobre semáforos defeituosos. A dona de casa, Ana Maria Rosa, informou que na avenida Carlos Chagas, no bairro Cidade Nobre, próximo à agência da Caixa Econômica Federal, existe um semáforo que não funciona há algum tempo, o que tem sido um problema para muitos pedestres que precisam atravessar a movimentada avenida.

“Eu estou com 61 anos, mas estou na ativa, graças a Deus, entretanto, tem alguns idosos que possuem dificuldade para atravessar a rua correndo, já que o semáforo está com problema. E isso é perigoso até mesmo para crianças ou adultos”, alerta.

Para a dona de casa, a Administração Municipal precisa tomar alguma providência o mais rápido possível, antes que alguém seja atropelado ou se machuque. “Muita gente está correndo o risco de sofrer algum tipo de acidente. Por isso que precisamos muito que alguma coisa seja feita nesse local, não podemos mais ficar esperando”, ressalta.

Ana Maria destacou o perigo de atravessar a rua com o semáforo defeituoso

Além da avenida Carlos Chagas, os semáforos para pedestre no cruzamento da avenida Brasil com a rua Jaspe, no bairro Iguaçu; o entroncamento da avenida Maanaim com a Roberto Burle Marx, na travessia para o Parque Ipanema, também estão com problemas.

Resposta
Procurada pelo Diário do Aço, a Administração Municipal de Ipatinga respondeu, por meio de uma nota, que todos os semáforos que estão apresentando problemas técnicos já foram mapeados. “Os componentes eletrônicos defeituosos que não possuem sobressalentes – devido não serem estrategicamente viáveis para o município – foram encaminhados para seus respectivos fabricantes, onde serão reparados e retornarão para operação. O prazo médio para manutenção é de até 30 dias úteis. É importante ressaltar que o período chuvoso contribui para o aumento do índice de indisponibilidade dos equipamentos eletrônicos, em função da sua exposição às intempéries, portanto gerando maior ocorrência de falhas”, afirma a nota.

A Administração Municipal ainda informa que iniciou, em fevereiro, um projeto de modernização da tecnologia dos semáforos da cidade. Os focos de lâmpadas halógenas estão sendo substituídos por LED.


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