“Descascar mais e desembalar menos” é a base da alimentação saudável

Com a correria do dia a dia e o pouco intervalo entre as atividades, alimentar-se bem se tornou um privilégio para as pessoas. Contudo, o planejamento para viabilizar um ritmo de vida que permita ter refeições balanceadas é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e da mente. Confira algumas dicas:

1) “Descasque mais, desembale menos”

A qualidade do que comemos também influencia diretamente na prevenção de doenças, de acordo com a nutricionista do HU-UFJF/EBSERH Fabiana Ghetti. Por isso, ela garante que a base da alimentação saudável é descascar mais e desembalar menos. “Quanto mais aditivos químicos houver no processamento do alimento, mais eles podem causar, a longo prazo, problemas para a saúde. A alimentação saudável se baseia no consumo de produtos mais naturais”, defende.

Nesse sentido, a profissional recomenda abandonar o consumo de alimentos industrializados. “Isso também passa por uma questão social, de buscar o alimento produzido por famílias, no lugar dos desenvolvidos em escala industrial, que possuem maior volume de agressores químicos”, acrescenta Fabiana.

2) Consuma alimentos saudáveis regularmente

O consumo regular de alimentos saudáveis também é necessário para manter a saúde em dia. Ou seja, de nada adianta consumi-los em excesso apenas em determinada época. “Uma pessoa que tem uma alimentação rica em zinco (encontrado em carnes) e vitamina A (presente nos vegetais) ao longo do ano tem imunidade alta. Não adianta, por exemplo, esperar o outono ou o inverno para tomar suplementos de vitamina C. O excesso pode, inclusive, aumentar o risco de cálculo renal”, explica.

3) Pratique exercícios físicos, mas consuma suplementos apenas quando indicado

Outro fator importante para a vida saudável é a prática regular de atividades físicas. Contudo, em busca de resultados rápidos, muitas pessoas associam os exercícios ao consumo de suplementos – muitas vezes irregular ou desnecessário para os objetivos almejados.

“Quando não há orientação adequada, a pessoa faz uma dieta por conta própria ou utiliza suplementos sem indicação. Ela pode piorar a situação dela, causando desequilíbrios nutricionais”, alerta a profissional. A nutricionista lembra, ainda, que nem sempre a suplementação é recomendada. “Muitos acham que, entrando numa academia, necessariamente é preciso consumir algum suplemento. Mas há muitos casos em que apenas uma boa alimentação é suficiente para atingir o objetivo desejado. O essencial é que ela seja equilibrada, com todos os nutrientes que o organismo precisa, com variedade e proporção dos alimentos”, esclarece Fabiana Ghetti.

4) Leia os rótulos

A leitura dos rótulos é um hábito importante – principalmente quando a alimentação totalmente natural não for possível. “Ler os rótulos é de suma importância e um dos desafios, pois é preciso um trabalho de educação nutricional para ensinar as pessoas a interpretá-los. É através deles que identificamos alimentos que contém grande quantidade de sódio, para hipertensos, alto teor de fibra, para pacientes dietéticos, além do nível de conservantes e aromatizantes, que geralmente têm nomes difíceis. Assim, podemos também comparar o mesmo produto com outras marcas”, conclui a nutricionista do HU.

Fonte: UFJF

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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