PC apresenta suspeito de homicídio no Sagrado Coração de Jesus

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), apresentou, na tarde dessa terça-feira, 10, um jovem de 18 anos, suspeito de ter executado um rapaz de 21 anos, em 27 de fevereiro deste ano, no bairro Sagrado Coração de Jesus, zona Sul. Ele havia sido preso na sexta-feira, 6, após mandado de prisão temporária ser expedido pelo judiciário. De acordo com o titular da DEH, delegado Armando Avólio Neto, o crime pode estar relacionado a uma dívida por tráfico de drogas. “O crime aconteceu no condomínio Jardim das Araucárias, no bairro. Na ocasião, a vítima foi alvejada com cinco disparos no rosto”, explicou.

Durante as investigações, a polícia descobriu que um grupo especializado em tráfico de drogas, roubos, porte ilegal de armas e homicídios, estava agindo no residencial e em outros pontos da cidade. Segundo o delegado, esses indivíduos podem ter alguma ligação com o crime, o que motivou a PC, na manhã dessa terça-feira, a cumprir três mandados de busca e apreensão no local, para encontrar algum objeto que pudesse ter ligação ao assassinato. A ação contou com a participação de 20 policiais. “Fizemos vários levantamentos no local. A população estava clamando por isso. Os moradores estavam cansados de serem importunados por esses indivíduos. Eles expulsavam os residentes dos apartamentos e utilizavam o espaço para esconder drogas, objetos de crime e foragidos da Justiça. Durante a operação, encontramos três imóveis vazios, destinados para essas finalidades. Não achamos nenhum objeto ou suspeitos, mas as investigações continuam. Ainda assim, não descarto a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no homicídio”, reforçou Neto, acrescentando que o inquérito deve ser concluído em duas semanas.

O policial também reforçou que a ajuda da população é fundamental. “A população é de grande importância para as investigações. O homicídio foi no meio do condomínio e tivemos dificuldades em achar testemunhas que colaborassem. As pessoas podem procurar a polícia, seja por telefone ou pessoalmente, que o anonimato é garantido”, afirmou.

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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