LIRAa alerta para risco de Dengue

O quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 apontou situação de médio risco para São João del-Rei, com 2,3% de infestação predial. As vistorias aconteceram entre os dias 22 e 24 de outubro, tendo o resultado divulgado pelo Setor de Endemias na última semana. Ao todo foram 2023 imóveis visitados pelos agentes, que coletaram 46 focos do mosquito.

Agentes do setor de Endemias da Secretaria de Saúde realizaram o levantamento de 22 a 24 de outubro - Foto: Setor de Endemias / Sec. de saúde de SJDR / Divulgação

Agentes do setor de Endemias da Secretaria de Saúde realizaram o levantamento de 22 a 24 de outubro – Foto: Setor de Endemias / Sec. de saúde de SJDR / Divulgação

Os bairros que mais apresentaram focos do Aedes aegypti foram Matosinhos, seis; São Caetano, seis; Jardim São José, cinco; Dom Bosco, três; e Tijuco, três. O coordenador do setor de endemias do município, José Ubirajara Jardim Júnior, chama atenção porque todos os focos foram encontrados dentro de imóveis habitados. “34,8% dos focos foram encontrados em depósitos a nível do solo, como tonéis e barris. E o segundo maior lugar, dos focos encontrados, foram nos recipientes considerados lixos domésticos, como por exemplo, tampinhas de garrafa e latas”, acrescenta.

A partir de agora, agentes de endemias irão realizar ações de combate ao mosquito e trabalhos de conscientização sobre os meios de prevenção e os riscos causados à saúde humana. Além disso, Júnior reforça que os moradores das residências vistoriadas foram notificados em relação aos focos encontrados.

Demais levantamentos
Os três primeiros LIRAa’s, realizados no ano de 2018, classificaram São João del-Rei com médio risco de infestação do Aedes. Em janeiro os dados foram de 2,9%, passando para 3% em abril. No mês de agosto, o levantamento foi devido a um pedido extra do Ministério da Saúde, já que são realizados apenas três LIRAa ao ano. Neste mês apontou na cidade o menor índice do ano, 1,2%.

“Agora com o período de chuvas, os focos do Aedes tendem a aumentar. Por isso, além de toda a atenção de sempre com os locais que armazenam água, pedimos também que o morador se preocupe com as telhas e calhas das residências que podem acumular muita água da chuva. Outra preocupação, mas que ninguém dá importância, está nos cacos de vidro colocados nos muros e também nos reservatórios de água das geladeiras dentro da própria residência”, destaca a preocupação do coordenador de endemias. O mosquito é o transmissor dos vírus da Zika, Chikungunya e Dengue que, neste ano, já foram confirmados no município 10 casos.

Postado originalmente por: Gazeta de São João del Rei

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