Em outra fase da operação, foram apreendidos mais de 400 contêineres com 8.000 m³ de madeira em um porto de Manaus
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Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou a Operação Arquimedes. O objetivo é desarticular um esquema ilegal que envolve extração e comércio de madeira na floresta Amazônica. Foram bloqueados pela Justiça R$ 50 milhões de CNPJs de empresas investigadas e 18 medidas cautelares.
Estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 109 de busca e apreensão, em Minas Gerais, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Roraima, São Paulo e no Distrito Federal.
Em nota, a PF informou que a operação foi realizada pela primeira vez com ferramenta tecnológica de imagens de satélite. Desta forma, foi possível identificar novos focos de desmatamento e realizar mais fiscalizações na floresta, aumentando o número de ações no local.
As investigações são realizadas em duas frentes de investigação criminal, por meio de dois inquéritos policiais. Uma delas se refere a exploração, extração e comércio ilegal de madeira. Já a outra investiga corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros ambientais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
Os investigados vão poder responder por crimes de falsidade ideológica no sistema DOF, falsidade documental nos processos de concessão e fiscalização de Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva e de constituição de organização criminosa.
Em dezembro de 2017, a operação apreendeu mais de 400 contêineres com 8.000 m³ de madeira em um porto de Manaus. A documentação estava irregular. O material teria destino nacional e internacional.
