Assassina conta detalhes de como arrancou bebê de barriga de grávida e depois a matou

Assassina conta detalhes de como arrancou bebê de barriga de grávida e depois a matou

Fonte: Natália Oliveira para o Jornal “O tempo”

 

A mulher que assassinou brutalmente a grávida Mara Cristina, de 23 anos, para roubar o bebê dela, confessou o crime em depoimento e deu detalhes cruéis da morte. Ele prestou depoimento à Polícia Civil, na noite desta terça-feira (16), em João Pinheiro, região Noroeste de Minas Gerais.

“Ela disse que atraiu a vítima para um terreno na BR-040 dizendo que ia pegar umas cascas de árvore. Chegando lá a dopou com álcool, depois disso ela enforcou a vítima com um arame e amarrou o corpo a uma árvore para retirar a criança. Ela pegou uma faca de cozinha e retirou a menina. A Mara ainda estava viva quando isso aconteceu, segundo a suspeita”, contou o delegado regional de Paracatu, Carlos Henrique Gomes Bueno.

A suspeita, de 40 anos, disse que agiu sozinha, mas ela e o marido, de 57 anos, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça e foram encaminhados ao sistema prisional. De acordo com o delegado, apesar da mulher dizer que agiu sozinha, será investigado se outras pessoas participaram do crime.

“A gente acredita que outras pessoas estejam envolvidas no crime, por que essa história de ter topado a vítima com álcool não convence. A vítima gritaria ou tentaria fugir. Pode ser que alguém tenha ajudado a segurar a Mara”, suspeita o delegado.

Na primeira versão que deu para a Polícia Militar (PM), a suspeita chegou a dizer que uma terceira mulher tinha envolvimento na ação. No entanto para o delegado ela mudou a história. O marido da suspeita também foi ouvido e negou o crime.

Bueno contou que em todo o depoimento a suspeita se mostrou fria e não se mostrou arrependida com o crime. Ele disse que ela se aproximou da grávida já com o intuito de roubar a criança. “As duas moravam juntas há uma semana, ainda vamos apurar com a família de Mara porque elas moravam juntas. A partir da prisão dos suspeitos (nesta terça-feira) temos 10 dias para concluir o inquérito”, concluiu o delegado.

A mulher toma remédios controlados, mas segundo o delegado ela não tem problemas mentais e está apta a responder por seus atos. Ela já tinha passagens pela polícia por roubo. A faca usada para abrir a barriga da mulher nção foi encontrada pela polícia.

Suspeita simulava gravidez

O delegado contou que a suspeita estava simulando uma gravidez há algum tempo. No Facebook da suspeita ela tinha fotos com um sapatinho de criança na barriga como se estivesse grávida.
Ela chegou até a dar nome para a suposta menina e dizer que ela seria bem-vinda. As fotos foram postadas no mês de setembro. No entanto, segundo o delegado, exames mostraram que não havia gravidez.
O crime

O corpo de Mara foi encontrado, nesta terça-feira (16), amarrado a um tronco, enforcado e com sinais de que o bebê tinha sido retirado de sua barriga. Mara estava desaparecida desde segunda-feira (15).

O corpo dela foi encontrado em um terreno perto de um posto desativado da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as margens da BR-040, ainda dentro da cidade de João Pinheiro na tarde desta terça-feira.No Instituto Médico-Legal (IML) o corpo de Mara passou por exames. Ela foi velada e enterrada nesta quarta-feira em João Pinheiro.

Sobre a filha

A recém-nascida, filha da vítima, sobreviveu ao crime e está internada estável no Hospital São Lucas em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Segundo nota do hospital, a criança está estável, mas como nasceu prematura e requer cuidados médicos ficará internada e ainda não há previsão de alta.

Descoberta do crime
O caso passou a ser investigado nesta segunda-feira (15), depois que o casal suspeito do crime chegou com a recém-nascida de Mara no Hospital Municipal de João Pinheiro dizendo que a menina era deles.
Ainda segundo a polícia, a bebê estava ferida na cabeça e precisou ficar hospitalizada. Os médicos do hospital desconfiaram da versão e pediram a mulher para fazer exames, por que ela não aparentava ter ganhado um bebê recentemente. Com a desconfiança, a Polícia Militar foi acionada.

Enquanto os militares registravam a ocorrência, eles receberam a informação que uma mulher de 23 anos estava grávida de 8 meses e tinha desaparecido. Familiares de Mara relataram que ela morava junto com a mulher de 40 anos, suspeita do crime.

Depois de insistência dos militares, a suspeita confessou que o recém-nascido não era dela e disse que não sabia onde a mãe da criança estava. Segundo a mulher relatou aos militares, a última vez que viu a desaparecida foi no bairro Água Limpa, onde as duas teriam se encontrado com uma amiga delas.

Essa terceira mulher teria feito o parto da jovem de 23 anos e depois chegou com a criança nos braços e pediu para que a suspeita a levasse ao hospital, pois a menina estaria machucada. A suspeita chamou o marido e os dois levaram a neném para o hospital. Mara tem uma outra filha de um ano que ficou aos cuidados de familiares.

Suspeita queria ter filhos

Vizinhos da vítima e suspeita que conversaram com jornais de João Pinheiro contaram que a suspeita era fissurada por ter uma criança e se aproximou muito de Mara quando ela ficou grávida. Segundo os vizinhos a suspeita não conseguia engravidar.

Revolta

Na tarde desta terça-feira (16), a Polícia Civil levou a suspeita do crime para o local onde ela teria visto a desaparecida pela última vez. Populares que estavam na região tentaram linchar a suspeita. Os policiais impediram o crime, mas a mulher ficou bastante machucada.

Nas redes sociais moradores de João Pinheiro deixam comentários sobre o a morte da jovem. ” Meu Deus! Em que mundo estamos vivendo! Quando crueldade, quanta maldade”, escreveu Dione Xavier. Marcos Henrique Silva, deixou uma mensagem para a família “Deus da forças aos familiares! Muito triste!”, Magline Coimbra também ficou chocada com o crime “Meu Deus onde vamos chegar com tantas pessoas más nesse mundo.”

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Postado originalmente por: Portal MPA

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