Família busca doador de medula óssea para criança

 

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Flávia Maria Pinto, moradora de Perdigão/MG, tia do garoto Paulo Eustáquio Brandão de 8 anos, entrou em contato na manhã desta quarta-feira (11) com a reportagem do Sistema MPA de Comunicação, para dá detalhes sobre a situação que o menino Paulo está vivenciando.

Segundo Flávia, o garoto foi diagnosticado em Dezembro do ano passado com “Linfoma de Burkt”. Ele está em tratamento em Belo Horizonte e precisa de um doador de Medula Óssea. Para que a doação ocorra, é necessário que as pessoas se cadastrem como doadores no Hemominas mais próximo. Em Divinópolis, o Hemominas fica na Rua José Gabriel Medef, 221, no bairro Padre Libério. O atendimento é de 7h às 11h. Para se tornar um doador é preciso que as pessoas tenham entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue.

Sobre Paulo, a tia ainda contou que apesar de ficar mais internado do que em casa, devido a quimioterapia que realiza, Paulo é uma criança alegre, ele brinca, ele canta. “Muitas vezes ficamos tristes com a situação, mas ele motiva a gente a lutar por ele. Tem dias que são melhores e tem dias que não são tão bons porque ele se sente mal, mas no geral ele é um menino alegre. Ele é um menino de ouro. Quem tiver condições de ir doar, que nos ajude, porque é muito difícil achar um doador compatível. É uma pessoa em cada 100 mil. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maior a chance dele conseguir um doador compatível”, contou.

Quem quiser ajudar o Paulo, tirar dúvidas de como funciona o cadastramento é só entrar em contato com a Flávia pelo telefone (037) 9 9159 3637. A campanha está também nas redes sociais. Basta acessar:@ajudeopaulo.  

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Ouça entrevista completa com Flávia:

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Passo a passo para se tornar um doador

  • Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
  • Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
  • Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
  • Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
  • Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!
  • Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
  • Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
  • A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
  • É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.

Postado originalmente por: Portal MPA

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