Fechamento do Vagão Literário gera polêmica na Câmara de Divinópolis

Inaugurado em  novembro de 2016, o Vagão Literário que está instalado na Praça dos Candidés pode deixar Divinópolis.  Através de ofício, o Secretário Osvaldo André informou que sua pasta não tem recursos suficientes para manter o projeto em funcionamento.  Ao que tudo indica, ele será transferido para Carmo do Cajuru, onde o Prefeito Edson Vilela se dispôs a recebê-lo.

A notícia causou polêmica na Câmara Municipal onde Vereadores criticaram a atitude do Secretário. O Vereador Eduardo Print Jr chegou a criticar a postura da Prefeitura Municipal que anunciou o cancelamento do projeto antes mesmo de tentar uma solução para sua permanência na cidade.   Disse 

Sugeriu por exemplo que escolas privadas poderiam assumir o mesmo. Reclamou que abriram mão do projeto antes mesmo de tentarem uma solução. Disse que “Prefeito que faz gestão compartilhada e se reúne com a cidade, vereadores, empresários e população, como em Carmo do Cajuru, recebe o projeto inovador do Vagão Literário mas que Galileu se reúne no máximo com três vereadores e nem atende telefonema dos outros. Disse que está tentando implantar o projeto “Adote um bem público” e não consegue receptividade por parte da Prefeitura e que o programa poderia ser a solução para o Vagão Literário”. Através desta iniciativa acredita que a iniciativa privada poderia manter o vagão funcionando.

O projeto Vagão Literário é realizado em parceria entre a VLI, empresa que administra a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), em Divinópolis, a Prefeitura da cidade e a Organização Não Governamental GEEC (Grupo de Educação, Ética e Cidadania), que desenvolve programas sociais na região.

O vagão, de 2,57m de largura, 3,27m de altura e 12,02m de comprimento, que antes era usado para transporte de açúcar, foi totalmente reformulado pela empresa. Recebeu nova pintura, iluminação e saídas de ar, bancadas para leitura, entre outras adaptações. Após este processo, foi doado à ONG, que, junto à prefeitura, mobiliou o espaço e agora são responsáveis pela manutenção e administração.

Outro argumento da Secretaria de Cultura para fechamento do Vagão seria o pouco uso e vários vereadores criticaram afirmando que deve ser incentivada a visita de estudantes das escolas da cidade e até mesmo divulgar uma agenda especial.   O Pastor Wilson Botelho, que no mesmo local realiza o projeto “Quero Viver” se dispôs a adotar o vagão literário para que ele continue atendendo a comunidade na Praça dos Candidés.  Vereadores irão fazer um ofício ao Prefeito pedindo que transfiram o vagão para o pastor e seus parceiros. 

Postado originalmente por: Portal MPA

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