Caratinga sofre com os impactos da greve

A quinta-feira (24) em Caratinga foi de trânsito tranquilo e até era possível encontrar vaga de estacionamento no centro comercial. Este foi apenas um dos reflexos da falta de combustíveis nos postos. As poucas alternativas de abastecimento se esgotaram no início da noite de ontem e com menos gente circulando pela cidade, muitos comerciantes, assim como os frentistas dos postos, ficaram de braços cruzados dentro das lojas.

A Viação Riodoce, responsável pelo transporte público no município e que também faz várias linhas entre as mais de dez cidades da microrregião, disse ter combustível para até sábado e se prepara para um plano de emergência, caso a situação não se normalize até lá.

Os supermercados informam ter estoque para até este fim de semana, mas produtos perecíveis começam faltar, de acordo com o proprietário do Supermercado do Irmão, Ari Soares:


Ari Soares descarta uma disparada no preço dos produtos em seus estabelecimentos neste momento de greve:

As autoescolas são um ramo do comércio que depende de combustível para seguir com suas atividades. Paulo Celeste é dono de autoescola e está tendo que desmarcar algumas aulas:

A paralisação geral dos caminhoneiros também afeta as distribuidoras de gás. Desde a última segunda-feira (24) não chegam novas cargas a Caratinga. O estoque na grande maioria das empresas já acabou, como é o caso de uma distribuidora do bairro Limoeiro. Andréa Dutra conta que tem cliente que não acredita que o gás acabou.

Ainda assim, os consumidores não precisam estocar gás, pois a expectativa é de que a situação seja normalizada nos próximos dias a partir do fim da paralisação dos caminhoneiros. Além disso, sem estocar gás desnecessariamente o consumidor dá oportunidade para aqueles que não têm mais o produto em casa ou estabelecimento de terem acesso a ele.

 

Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG

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