Cerca de 20% dos professores das escolas estaduais de Caratinga estão em greve, segundo Sind-UTE

Parte dos funcionários da rede estadual de educação continua com em greve. O movimento foi deflagrado na última quinta-feira, dia 08, e segundo o governo do estado, cerca de 25% das mais de 3,5 mil escolas estaduais de Minas Gerais registraram algum tipo de efeito por conta da paralisação.

O Sindicato Único dos Trabalhadores de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) decretou a greve após a falta de proposta do governo com relação ao cumprimento do acordo salarial estipulado entre os professores e o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015. Historicamente, os professores mineiros lutam por uma valorização que leve em consideração o valor do piso nacional estipulado para a categoria. Há três anos, foi celebrado acordo com o governo de Minas estipulando remuneração inicial da carreira para uma jornada de 24 horas em R$ 1.455, contra um piso nacional de R$ 1.917. Atualmente, o salário inicial é de R$ 2.135, enquanto o piso aplicado no país é de R$ 2.455. Ainda de acordo com o Sind-Ute, o problema é que o acordo firmado em 2015 previa atualizações em 2016, 2017 e 2018 para que, este ano, os valores fossem equiparados, o que não ocorreu. O descumprimento por parte do governo mineiro, que alega falta de recursos, é o principal motivo do movimento grevista.

Segundo o coordenador do Sind-Ute, André Freitas, cerca de 20% dos professores das escolas estaduais de Caratinga aderiram a greve:


André Freitas

 

Ainda de acordo com o sindicalista, as aulas suspensas com a greve deverão ser reagendadas:

A agenda do SindUTE/MG prevê nova reunião para analisar os rumos do movimento na quinta-feira, às 14h, na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte:

Postado originalmente por: Rádio Cidade – Caratinga / MG

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