Caracol gigante africano volta a preocupar e Zoonoses orienta sobre o controle

Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias orienta moradores de Uberaba a evitarem o uso de produtos químicos e pesticidas no controle do caracol gigante africano. O motivo é que esses produtos, além de serem perigosos ao homem e ao meio ambiente em função da alta toxicidade, são de difícil aquisição e utilização pelas populações rurais e urbanas. A recomendação é que seja feita a coleta manual dos caramujos e seus ovos, utilizando luvas ou sacolas plásticas, para evitar contato com o muco, e eliminados esmagando-os com cal virgem.

Lara Rocha Batista, chefe do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, explica que, devido à principal medida ser a catação manual, é possível que seja feita pelo próprio morador. “A Seção de Controle de Zoonoses trabalha com orientações e informações sobre os possíveis locais que esses moluscos podem estar se escondendo e proliferando nas residências. O serviço pode ser solicitado pelos telefones 3315-4173 ou 3317-4655”, destaca Lara.

É recomendada ainda a higienização de verduras, legumes e frutas, pois caracol gigante africano pode ser consumido inadvertidamente junto às hortaliças frescas, devido às formas jovens dos caracóis serem pequenas, transparentes e de difícil visualização. Estes alimentos devem ser lavados em água corrente e deixados de molho por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 1% (uma colher de água sanitária diluído em um litro de água filtrada), caso seja feito o consumo dos alimentos in natura.

Outra orientação do Departamento de Controle de Zoonoses é usar solução de cloro (três partes iguais de água para uma de cloro) na eliminação dos moluscos: os ovos e caramujos devem ser deixados totalmente cobertos pela solução durante 24 horas, antes de serem descartados. Jogar água fervente também é uma opção, mas o procedimento deve ser realizado com segurança. O material ensacado pode ser descartado em lixo comum.
A limpeza de terrenos e eliminação de entulhos, lixos, restos de culturas, folhas amontoadas, plantas hospedeiras ou qualquer material ou substrato que possa servir de esconderijo para o caracol gigante africano é outra forma de combate. Este controle deve ser realizado de forma periódica ou sempre que forem localizados outros caramujos. A quebra das conchas também é importante para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Postado originalmente por: JM Online

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar