Depois da paralisação, Ceasa volta a funcionar e preços caem

Abastecimento na Ceasa de Uberaba se normalizou e a comercialização de ontem registrou poucas faltas. Com a greve dos caminhoneiros, encerrada na semana passada, a Ceasa chegou a registrar significativa queda na oferta de produtos, mas, com o fim do movimento, a situação voltou ao normal e, nesta segunda-feira, 95% dos produtos estavam disponíveis no mercado.
Segundo o diretor de Abastecimento, João Carlos Caroni, a maioria dos produtos foi comercializada, apenas foi registrada a ausência de algumas frutas importadas, que ficaram retidas no porto, mas que aos poucos estão chegando às centrais. A quantidade de produtores e compradores também voltou como de costume, pois, durante o movimento grevista, por conta das dificuldades para abastecer os veículos, muitos deixaram de comparecer.
Com relação aos preços, o resultado é animador, de acordo com João Carlos, a maioria dos produtos registrou queda ou se encontra com valor estável. A batata, por exemplo, que foi uma das grandes preocupações, chegando a registrar alta de R$80, caiu de R$170 para R$110 a saca. O valor ainda não está o de costume, pois a saca normalmente é vendida a R$90, mas é preciso levar em consideração que neste período frio a oferta cai e o preço sobe um pouco. Outro produto que registrou redução foi o tomate, caindo de R$80 a caixa com 22 quilos para R$50; já a cebola, que também é bastante comercializada, registrou redução no valor de venda, caindo para R$65.
“Nesta segunda-feira não tivemos nenhum aumento nos preços. Aqueles que estão com valores mais altos, porém estáveis com relação às últimas comercializações, foram a abobrinha, que estava sendo vendida a R$70, e o quiabo, comercializado a R$80. Portanto, o consumidor, deve encontrar varejões com preços bons”, diz.
Supermercados não foram atingidos, mas alguns produtos chegaram a faltar. Também voltou à normalidade o abastecimento nos supermercados. Segundo o diretor da Associação Supermercadista de Uberaba (Assuper), Matusalém Alves, durante o movimento grevista dos caminhoneiros não houve desabastecimento nos estabelecimentos da cidade, um produto ou outro que deixou de ser entregue, mas não foi uma situação que atingiu o consumidor. “Alguns similares chegaram a faltar, mas com o ‘mix’ de produtos disponíveis no mercado, não houve ruptura. Estamos retomando quase 100%. Com a situação dos combustíveis normalizada, acredito que em um prazo de mais uma semana teremos a totalidade de abastecimento”, explica.
Com relação aos preços, Matusalém afirma que percebeu alterações de valores apenas durante o movimento, justamente devido à ausência de alguns produtos, mas a situação começa a ser normalizada. Contudo, ele lembra que, provavelmente, os valores praticados no leite podem ter tendência de alta, pois o produtor não conseguiu entregar, “por isto acredito que deverá ter aumento de 3% a 5%, mas que em período curto deve se normalizar”, diz.

Postado originalmente por: JM Online

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