Em paralisação, professores da rede particular ameaçam greve

Professores da rede particular de Uberaba realizaram paralisação para protestar contra o não-avanço das negociações da categoria com o setor patronal. O ato aconteceu ontem no calçadão da rua Artur Machado, onde grupo reivindicou o acordo, uma vez que a data-base da categoria foi em março.
O diretor regional do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Marcos Mariano, revela que desde dezembro do ano passado os professores estão tentando acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro (Sinep/TM). Ele cita que inclusive teve audiência no Tribunal Superior do Trabalho, em que houve negociação, mas, ao final, o acordo não foi assinado pelos diretores das escolas. “A convenção coletiva dos professores das escolas particulares precisa ser assinada. São seis meses de muita negociação, mas que não chega a lugar nenhum. Para o dia 26 de junho está agendada a última rodada de negociação, e esse é o limite que estabelecemos. Vamos apresentar a proposta nessa reunião, com indicativo de greve, e se não houver acordo, podemos cruzar os braços por tempo indeterminado”, diz.
Vale lembrar que a categoria já havia aprovado o estado de greve, assim, pode a qualquer momento iniciar de fato a paralisação por tempo indeterminado. “O que reivindicamos neste dia 20 em Uberaba é respeito, e ainda comunicamos à sociedade de Uberaba que as mensalidades foram reajustadas entre 8% e 10%, e o índice oferecido para o salário dos professores pelo patronal é de 1,81%, e ainda estão retirando direitos”, diz.
A equipe de reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro (Sinep/TM), mas não foi repassado posicionamento sobre a negociação até o fechamento desta edição.

Postado originalmente por: JM Online

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