Procon alerta sobre empresas que usam oferta de vagas para vender qualificação

Fundação Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Uberaba alerta a população quanto a empresas que anunciam vagas de emprego, quando, na verdade, desejam comercializar cursos de qualificação. A questão vem sendo monitorada pelo órgão em Uberaba.
Com os problemas econômicos que o país enfrenta – está apenas começando a se recuperar – e a falta de emprego, que ainda é uma realidade, são divulgadas informações na mídia, inclusive redes sociais, de oferta de vagas de emprego. Isso atrai a população desempregada ou que deseja mudar de serviço. Porém, em algumas situações as pessoas são surpreendidas quanto à quantidade de vagas, que são poucas, e com a venda de cursos qualificantes.
“Tem proliferado pela cidade a oferta de colocação de mão de obra, empresas que anunciam vagas de emprego para outras, mas, na verdade, em muitas situações não existem as vagas disponíveis ou são poucas. Realizam essa mobilização para vender cursos. É uma situação que nos preocupa, uma vez que as pessoas que já estão enfrentando dificuldades financeiras, no desejo de se aprimorar, se matriculam em um curso pago”, explica o presidente do Procon de Uberaba, Rodrigo Mateus.
Rodrigo destaca que não há irregularidade na oferta de um curso. O problema é quando estas empresas anunciam que possuem determinadas vagas e que, para ocupá-las, precisam fazer o curso, e nem sempre elas existem. “Estamos monitorando essa situação, vimos propagandas, fizemos sondagens e investigações, pedimos explicações às empresas. Ainda não percebemos situações que justificassem a instauração de um processo, mas é situação com a qual nos preocupamos. Vamos continuar acompanhando”, explica.
Portanto, o presidente do Procon orienta a população para que fique atenta, procure informações sobre a existência das vagas, avalie com calma a necessidade de fazer o curso, busque o Sine, que é um órgão oficial de vagas de emprego. “Enfim, tome cuidado para não ser vítima da prática comercial desleal destas empresas”, afirma.

Postado originalmente por: JM Online

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