Capitão quer Atlético “frio e calculista”

Um Cruzeiro com uma postura muito parecida à do primeiro clássico, com uma marcação bem encaixada e agredindo nos contra-ataques. E um Galo bem diferente daquele jogo, agora com mais agressividade, intensidade e foco, mas com frieza e experiência. É assim que Réver, capitão do Atlético, imagina e espera o clássico desta quarta, às 19h15 , na Arena Independência. O Galo precisa vencer por três gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis.

Manutenção de Pedro Rocha no comando do ataque, Marquinhos Gabriel dando trabalho pelo lado, nada de muita exposição no ataque. É o que Réver imagina da postura do Cruzeiro no Horto.

– Eu acredito que com a vantagem que o Cruzeiro tem, não deve ser muito diferente do que encontramos no Mineirão.

 Vão forçar o contra-ataque, forçar nosso erro, principalmente no meio-campo. Devem jogar com o Marquinhos Gabriel novamente, um cara rápido e pensador, como o Thiago (Neves). Não deve mudar muito a proposta de jogo deles, até porque eles têm o placar ao lado.

O capitão espera quer um time frio e calculista

Temos que fazer bastante gol, né? É o que precisamos, coisa que deixamos de fazer no primeiro jogo. Mas a gente sabe que temos que melhorar muito em alguns aspectos. Ser bem mais competitivo para que a gente possa alcançar o objetivo.

Essa é a parte crucial: nervosismo, ansiedade. Por mais difícil que seja, quem tem que estar mais tranquilo somos nós, mesmo com toda a adversidade. Temos que ser frios para não passar esse nervosismo, que talvez seja uma arma muito forte pro outro lado, que pode tentar arrumar um tumulto, briga, cera. Isso faz parte do futebol, mas a equipe que tiver o maior equilíbrio vai ter uma grande vantagem.

“Se entrarmos no jogo deles de provocação, vão esfriar o jogo, o tempo vai passar, e quem está atrás no placar vai ser prejudicado. Temos que ser frios e calculistas. E aproveitar as oportunidades”.

 Nós temos que nos doar mais pelo companheiro, um pelo outro, para que possamos inflamar, incendiar o Independência, onde gostamos tanto de jogar, fazemos tanta pressão. Nesse jogo tem que ter ainda mais essa pressão. Do lado de fora o torcedor vai fazer um verdadeiro caldeirão. Espero que a gente esteja numa noite feliz e consiga um resultado positivo.

Além de analisar o comportamento tático dos dois times, Réver também garantiu um Galo com a confiança em dia, pronto para lutar pela classificação até o último lance. Além disso, avaliou que o resultado do jogo de ida foi ocasional.

Quem sabe a gente não pode ter mais um capítulo de uma improvável reviravolta do futebol?! Temos tudo pra buscar isso. Até porque, na primeira partida, foi um jogo muito equilibrado. Claro que o placar foi elástico, é difícil reverter, mas se analisarmos friamente, os gols, com exceção do primeiro, foram em erros nossos. O Cruzeiro aproveitou muito bem as chances, conseguiu controlar o jogo da maneira que queriam, e nós não conseguimos diminuir. Espero que na quarta-feira a gente possa aproveitar as chances que tivermos, assim como eles aproveitaram as deles.

“O resultado não diz muito o que foi o jogo. Isso é a minha avaliação, cada um tem a sua”.

Enquanto há chance, vamos lutar até o último momento. Se o juiz apitar o fim do jogo e a gente não tiver mais chance, vamos jogar a toalha. Caso contrário vamos lutar até o fim.

“O que me faz acreditar é minha confiança no elenco, no treinador, na força da arquibancada. Isso nos motiva ainda mais. Vamos dar nosso melhor. É o jogo mais importante da nossa vida, da temporada. Não precisa ter motivação maior, é um clássico. Isso vem de cada um. Vem de dentro. Quem gosta de perder um jogo como esse está na profissão errada” – concluiu o capitão.

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Postado originalmente por: Minas AM/FM

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