A tribuna livre da Câmara Municipal foi palco de mais uma grave denúncia na reunião desta quinta-feira, 03. O presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Warlon Carlos Elias fez questionamentos graves quanto ao destino de recursos enviados para o setor da saúde em Divinópolis.
No pronunciamento Warlon cita um montante de R$ 2,5 milhões que deveria ter sido aportado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Padre Roberto). O presidente do CMS enfatizou que a mudança da destinação não tem apenas o viés financeiro, mas também de outras demandas como aquisição de medicamentos e outros termos relacionados.
O presidente do Conselho informou que as investigações tiveram início no ano passado justamente por causa da suspeita de aplicação de um recurso de R$ 320 mil. Como o dinheiro se trata de verba do Governo Federal quem deve fiscalizar é o Ministério Público Federal.
Durante a fala Warlon disse que existem os procedimentos internos do CMS e mais a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está na Câmara. Ele teme que as duas frentes possam não chegar a um entendimento comum, portanto seria importante a denúncia ser levada ao Denasus e ao Ministério Público da União.
O contrato formalizado entre o município e a Santa Casa de Formiga está sob investigação. Dentro deste contexto a prefeitura de Divinópolis informou que não vai comentar sobre as denúncias.
Postado originalmente por: Minas AM/FM