Sepultada a jovem divinopolitana que lutou contra a leucemia

Após ser velada ontem (1º) na Praça Eliseu Zica, no bairro São José, onde compareceram amigos e familiares, todos muito tristes, foi sepultada nesta terça-feira (2), a jovem Isabela Araújo, que desde 2015 luta contra a leucemia. 

A doença foi descoberta em 2015 e desde então a jovem, que faleceu aos 19 anos, lutava para conseguir um doador de medula óssea  e sobreviver. Foram feitas inúmeras campanhas, mas o tempo não foi suficiente para conseguir alguém que pudesse salvar a vida de Isabela. 

Tudo começou quando a adolescente voltava da escola,seguindo sua rotina diária e sentiu uma forte dor abdominal que acendeu um alerta para a família. Márcia Araújo, mãe da adolescente contou que de início achou que fosse uma dor qualquer, como uma cólica, porém como as dores continuaram foi preciso procurar um médico.

Segundo a mãe da jovem vários exames foram feitos e a suspeita seria de um líquido na região abdominal, que poderia ser retirado através de uma cirurgia,mas ainda de acordo com Márcia durante uma viagem da família para o RJ, a adolescente voltou a sentir dores e mal estar sendo confirmada uma anemia profunda. Pouco tempo depois foi diagnosticado que Isabela estava com leucemia.

O tratamento vinha sendo feito em um hospital de Belo Horizonte e Isabela passou por quimioterapias que não foram suficientes, obrigando a necessidade de um transplante de medula óssea. Infelizmente  nenhum familiar foi 100% compatível o que a deixou na  na fila de espera de doares, infelizmente, sem êxito. 

Nas redes sociais foram inúmeras as mensagem de pesar pelo passamento da jovem que se tornou um símbolo da luta contra a doença. 

A trajetória de Isabela mostra o quanto é importante as pessoas se cadastrarem para doar medula óssea e assim evitar novos desfechos tristes na luta contra a leucemia.

O cadastramento pode ser feito previamente através do preenchimento do Formulário de Identificação do candidato à doação de medula e da assinatura do Termo de Consentimento entregues no dia. Para integrar o cadastro de doadores, a pessoa tem que ter entre 18 e 54 anos de idade e apresentar boa saúde. No ato do cadastramento será colhida uma pequena amostra de sangue destinada à realização do exame HLA. Este exame vai traçar as características genéticas do candidato e verificar a compatibilidade com pacientes que estão na fila de espera para transplante de medula óssea. Para obter mais informações, procure uma unidade de atendimento do Hemominas. 

Documentos necessários: documento de identidade oficial com foto, dentro do prazo de validade; formulário de identificação do candidato à doação de medula (preenchido); formulário do Termo de Consentimento (assinado).

 

Postado originalmente por: Minas AM/FM

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