Bebiano é demitido e general Floriano Peixoto, de Muriaé, é nomeado ministro da Secretaria-Geral de Bolsonaro

Bebiano é demitido e general Floriano Peixoto, de Muriaé, é nomeado ministro da Secretaria-Geral de Bolsonaro
O general da reserva ocupava o cargo de secretário-executivo da Secretaria-Geral (Fotos: Arquivo RM)

Natural da cidade de Tombos, o general reside em Muriaé desde 1970

O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (18), a demissão do o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno (PSL) e, de acordo com Palácio do Planalto, que assume a pasta é o general da reserva do Exército, Floriano Peixoto Vieira Neto, natural da cidade de Tombos, radicado em Muriaé há quase 50 anos. O general, que integrou a equipe de transição do presidente Jair Bolsonaro, era o secretário-executivo da Secretaria-Geral, segundo cargo mais importante da pasta.

O novo ministro

Nascido na pequena cidade de Tombos, general Floriano Peixoto mudou-se para Muriaé em 1970, ingressando na carreira militar em 1973, e reside em. Pelo Exército Brasileiro, ele comandou várias ações de destaque que motivaram condecorações no país e no exterior, como a “Missão de Paz da Organização das Nações Unidas” (ONU), no Haiti, entre 2009 e 2010.

Em 2013, o general foi agraciado com o título de “Cidadania Honorária de Muriaé”, concedido pelo Poder Legislativo Municipal, por indicação do então prefeito, Aloysio Aquino.

Na reserva do Exército desde 2014, Floriano Peixoto atuou como pesquisador do Instituto Brasil do King's College, de Londres.

Comunicado oficial

A nota com o anúncio da demissão de Bebianno foi lida pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. No texto, o presidente Bolsonaro agradeceu a "dedicação" de Bebianno durante a permanência no cargo e ainda desejou "sucesso" ao ex-presidente do PSL.

Bebianno é o primeiro ministro a deixar o governo, e Rêgo Barros afirmou que a decisão de demiti-lo é de "foro íntimo” de Bolsonaro.

A demissão do ministro foi confirmada em meio a uma crise no governo que se originou com a suspeita de que o PSL, partido ao qual Bolsonaro e Bebianno são filiados, usou candidatura "laranja" nas eleições do ano passado.

A crise também envolve Gustavo Bebianno e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), um dos filhos do presidente da República – leia detalhes mais abaixo.

Há pouco mais de uma semana, o jornal "Folha de S.Paulo" informou que, quando Bebianno presidia o PSL, o partido, repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal de Pernambuco. Segundo o jornal, o repasse foi feito quatro dias antes das eleições, e ela recebeu 274 votos.

Bebianno nega irregularidades, afirmando que não foi o responsável por escolher as candidatas que receberam dinheiro do partido. Isso porque, segundo ele, a decisão coube aos diretórios locais.

De acordo com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a Polícia Federal investigará as suspeitas envolvendo o repasse do PSL.

 

Fonte : Rádio Muriaé / G1

Postado originalmente por: Rádio Muriaé

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