O processo em relação ao assassinato brutal do taxista Marcelo José da Silva, de 32 anos, morto no início do mês de novembro de 2018, tramita em ritmo acelerado. Nesta segunda-feira (11), os três jovens réus foram ouvidos em audiência de instrução realizada na Vara Criminal do Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, no centro de Muriaé. O inquérito foi concluído pela Polícia Civil (PC) como latrocínio – roubo com resultado morte.
O procedimento
A instrução criminal é a fase do processo penal que visa à produção de provas que irão embasar o julgamento. Na instrução, acusação e defesa apresentam à Justiça elementos no intuito de comprovar suas versões, por meio de depoimento da vítima, testemunhas, peritos – se necessário – e réu, inclusive, com possibilidade de acareação.
Não foram divulgados detalhes da audiência, e conforme publicação do portal G1 Zona da Mata, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que não há prazo determinado para definir se os réus serão levados a júri.
O caso
O crime gerou grande comoção na cidade. Marcelo desapareceu na noite do dia 8 de novembro de 2018 após atender um chamado para uma corrida aparentemente normal, porém, não sabia que morreria pelas mãos de seus passageiros.
O motorista foi assassinado com requintes de crueldade. Ele teve as mãos amarradas com um cabo tipo USB e foi morto com uso de uma faca e uma grande pedra.
O táxi foi encontrado no distrito de Macuco, na manhã do dia 9 de novembro. Horas depois a PC capturou os três jovens e um deles, apontado como mentor e executor, levou os policiais a um local de difícil acesso na zona rural de Muriaé, onde o corpo do taxista foi localizado em meio a uma
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Delegado deu detalhes
Na semana seguinte, no dia 15 de novembro, o delegado que presidiu o inquérito do crime, Rangel Martino, falou sobre a investigação em participação ao vivo no programa “Plantão de Polícia”, da Rádio Muriaé.
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Fonte : Rádio Muriaé / G1
Postado originalmente por: Rádio Muriaé
