A Vale convidou a direção do Sindicato Metabase de Itabira e Região para uma reunião em Belo Horizonte no dia 10 deste mês, na próxima quarta-feira, para falar do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que segundo as expectativas pode ser a maior paga na história da empresa.
De acordo com o presidente do Metabase, Paulo Soares de Souza, baseado nos números que a empresa divulgou a PLR deverá ser o maior pagamento de participação nos resultados “do Brasil”, negociado pelos sindicatos. O encontro da empresa contará com a participação da Unidade Sindical, composto pelo Metabase Itabira e Sindicato dos Ferroviários do Maranhão (Stefem), Sindicato dos Ferroviários do Espirito Santo (Sindfer) e o Sindicato dos Trabalhadores na Extração de Minério do Rio de Janeiro (SindMinario).
Na reunião da semana que vem, disse Paulo Soares, os dirigentes sindicais farão ajustes no pagamento da PLR. “A Vale chamou a Unidade Sindical para reunião e vamos fazer alguns ajustes no pagamento da PLR que sai dia 1º de março, uma PLR que foi negociada e discutida com os sindicatos e pré assinada. A Vale não tem como escapar deste pagamento, as nossas pontuações chegaram ao máximo e é praticamente provável que teremos a maior da história da Vale”, destacou o sindicalista.
Ainda de acordo com Paulo Soares, a empresa será cobrada para não descontar um salário pago à título de adiantamento, permanecendo portanto o pagamento na integra da PLR referente à produção e aos lucros de 2017.
“Vamos cobrar da Vale o que foi prometido e que não desconte aquele adiantamento do salário, os trabalhadores estão com boas expectativas e para isso nós trabalhamos e produzimos. Amargamos um acordo que não foi bom para o trabalhador, mesmo com algumas coisas favoráveis como a não aplicação da reforma trabalhista e a manutenção da hora in itinere. Mesmo com isso, o acordo não foi bom, um acordo que a Vele precisava valorizar mais os trabalhadores”, reconheceu Paulo Soares.
Superávit- Além da PLR, o Metabase de Itabira e Região entrou na luta junto à Aposvale para o pagamento do superávit da Valia, que deve variar de seis a oito salários de abono. As expectativas das duas instituições cresceram após os dirigentes da Valia em reunião no dia seis de dezembro de 2017 no Rio Janeiro, terem se comprometido a colocar em pauta na reunião de fechamento contábil com o Conselho Deliberativo em março 2018 propostas de pagamento de abono aos participantes plano de Benefício Definido (BD).
Postado originalmente por: Ronniel Nascimento
