Fogos de artifício causaram cinco mil internações em 10 anos

O manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de cinco mil pessoas entre 2008 e 2017, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina. A divulgação integra uma série de ações de alerta sobre os riscos de acidentes e queimaduras durante as festas juninas e as festividades ligadas à Copa do Mundo.

Os dados mostram que, nos últimos 21 anos, o Brasil registrou 218 mortes por acidentes com fogos de artifício, sendo 84 na Região Sudeste. Além dos cerca de dez óbitos contabilizados todos os anos, a brincadeira pode provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas. Ainda de acordo com o CFM, os serviços públicos de saúde registram uma média de 80 internações somente no mês de junho.

Entre os estados brasileiros, a Bahia aparece com o maior número de casos em quase todos os anos – ao longo da última década, 20% das internações ocorreram em municípios baianos. Outros destaques incluem São Paulo, com 962 internações (19%), e Minas Gerais, com 701 (14%). O levantamento mostra que os homens representam maioria absoluta dos registros, com 4.245 internações ou 83% do total de casos.

Precauções

A orientação para o manuseio adequado de fogos de artifício é seguir sempre as instruções do fabricante; nunca carregar bombinhas nos bolsos; não acender o artefato próximo ao rosto; e evitar associar a brincadeira ao uso de bebida alcoólica. Também não é recomendado permitir que crianças brinquem com os fogos.

Em caso de acidente, a entidade orienta que as pessoas lavem o ferimento com água corrente, evitem tocar na área queimada e não usem nenhuma substância sobre a lesão – incluindo manteiga, creme dental, clara de ovo e pomadas. É recomendado ainda que se procure o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico adequado.

Fonte: Agência Brasil

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Postado originalmente por: Sucesso FM

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