“Devagar e sempre”: as palavras definem bem a situação do trânsito na área central de Manhuaçu, que tem o fluxo de veículos que formam filas gigantescas dependendo do dia e a hora, principalmente na dimensão das Ruas José Fernandes Rodrigues e a de acesso ao Banco do Brasil. Momentos de caos ou de engarrafamento mais extensos acontecem quando motoristas param e ficam esperando, para adentrarem à garagem de um supermercado. Muitos não se incomodam com o congestionamento que causam, enquanto outros forçam a paciência para não entrarem em atrito, devido à falta de consciência.
Em vários horários, o trânsito é uma das principais razões para o atraso de deslocamento e em decorrência da falta de planejamento para as adequações é a causa para muitos motoristas perderem a paciência. E a raiva no trânsito é um componente de risco nas ruas.
O taxista Jorge Dutra, trabalha no ponto do Centro há mais de 25 anos e, segundo ele, nos últimos anos a situação tem piorado. O taxista relata que causa indignação o comportamento de pessoas que vão realizar as compras e que poderiam circular enquanto o portão do estabelecimento comercial não abre. “Se tivessem o hábito de ficarem circulando até a abertura do portão, traria um alívio. Mas, param no meio da rua e, ali permanecem até o portão de acesso abrir para a desobstrução da via”, sugere o taxista.
Perguntado sobre a necessidade de mudança para desafogar o trânsito, o taxista diz que o portão do estabelecimento é considerado o terror do trecho, que fica congestionado em toda a dimensão da Rua Antônio Wellerson. Jorge Dutra observa que, havendo interesse dos responsáveis pelo trânsito, uma opção seria acabar com o estacionamento de veículos à direita e a esquerda.
A partir daí, o motorista que estiver circulando poderá passar para a esquerda e seguir em frente. “Na Antônio Wellerson também tem outro estacionamento em 360º que gera congestionamento. Hoje, a gente sofre com a pressão para chegar rápido a pedido do passageiro e quase sempre a gente se torna ruim”, desabafa. Outros motoristas que também circulam pelo mesmo trecho reclamam da falta de uma fiscalização rigorosa. Eles argumentam e apontam que o inchaço da área urbana, sobretudo no entorno da Praça precisa ser solucionado, pois ninguém consegue circular facilmente pelo eixo central da cidade.
