Hospital Unimed começa a realizar cirurgias

O Hospital Unimed, que vai disponibilizar 190 leitos na saúde suplementar, iniciou a fase de ativação. Nessa primeira etapa, em regime de hospital-dia, será oferecida assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na unidade por um período máximo de 12 horas. O rol de procedimentos ofertado é de baixa complexidade, devem ser programados e feitos em um ambiente de não internação. Também está em pleno funcionamento um parque de equipamentos para exames, tanto de imagens quanto de análises clínicas. “O hospital realmente começa a funcionar”, atesta o presidente da Unimed Juiz de Fora, Hugo Borges. Em entrevista à Radio CBN/Juiz de Fora, nesta sexta-feira (19), ele falou sobre a satisfação de dar início à fase de ativação e afirmou que há um cronograma a ser cumprido. “Não se começa fazendo tudo o tempo todo.” Na quinta-feira, informa, foram realizados os primeiros procedimentos cirúrgicos. “Queríamos muito testar definitivamente os equipamentos e o “modus operandi”, que realmente funcionaram. Correu tudo bem.”

Segundo Borges, o hospital está disponível para o cliente Unimed, com uma restrição: não está sendo oferecido o chamado atendimento de porta, que são os casos de urgência e emergência. O horário de funcionamento, nesta primeira etapa, será das 7h às 19h neste início de atividades. O programa de ativação dos serviços essenciais, explica, será gradual, dos procedimentos de menor complexidade e maior segurança clínica para os de maior complexidade, até atingir 100% da assistência.

Progressivamente, exemplifica, serão realizadas cirurgias de médio porte, sem exigência de internações prolongadas, nem terapia intensiva, evoluindo para as cirurgias de médio e grande portes, coincidindo com a disponibilização de UTIs adulto e infantil, para absorver a urgência e a emergência. “Vai numa escala até atingir a alta complexidade, mais para o final do ano e início de 2020.” Além de um pronto atendimento, a unidade contará com setores de urgência e emergência, centros cirúrgicos e obstétricos e quartos reversíveis para apartamento e enfermaria. Entre os projetos de médio prazo, está a realização de transplantes. A meta, comenta o presidente, é encurtar o cronograma.
Investimento de R$ 130 milhões

Resultado de R$ 130 milhões de investimento, o empreendimento, projetado para ser referência para um universo de 300 mil clientes da operadora não apenas de Juiz de Fora, mas de toda a Zona da Mata, deve gerar entre 800 e 900 empregos diretos durante a fase plena, a maioria para profissionais de saúde. A edificação, com 14 pavimentos e 12 andares, sendo de cinco a seis dedicados a apartamentos, ocupa área de 35 mil metros quadrados (m2), localizada na Avenida Deusdedit Salgado, região Sul.

O hospital próprio da Unimed é o único em um área de abrangência que engloba cerca de três milhões de habitantes. Por conta da localização, Borges comenta que o empreendimento tem despertado interesse de outras cooperativas localizadas nas regiões Norte e Sul fluminense, que teriam sinalizado a intenção de priorizar o encaminhamento dos pacientes para cá. Essa ampliação, no entanto, só deve acontecer quando os procedimentos de alta complexidade estiverem disponíveis, disse, reforçando a intenção de fazer da unidade um hospital regional consorciado para alta complexidade.

Os procedimentos de menor complexidade, diz, serão direcionados, prioritariamente, para os cerca de 130 mil clientes em Juiz de Fora. Borges voltou a reforçar que a Unimed mantém a sua rede prestadora. “A necessidade de leito em Juiz de Fora é muito grande e temos o compromisso com o cliente de garantir a ele a livre escolha do prestador.” No prazo de cinco anos, a meta é transformar o hospital em referência em acolhimento e atendimento humanizado em Minas Gerais.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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