MP monta grupo de trabalho para enfrentar problema de lixo hospitalar no Centro Industrial

Quatro anos depois e o lixo hospitalar armazenado de forma indevida no bairro Distrito Industrial em Divinópolis permanece sem destinação correta. Os materiais ainda estão no local sem uma definição. A preocupação é quanto aos riscos de contaminação que só aumentam.

No programa Divinópolis em Debate desta segunda-feira, 11 o coordenador das promotorias do Meio Ambiente Leandro Willi disse que o Ministério Público montou um grupo de trabalho para discutir o assunto. A primeira reunião foi realizada na semana passada.

Dois processos tramitam no Poder Judiciário envolvendo o galpão localizado no Distrito Industrial em Divinópolis. O local era usado para o armazenamento de lixo hospitalar. Um dos processos foi movido em 2013 contra a empresa Felipe e Siqueira Tratamento de Resíduos. Já o outro processo, de 2014 é uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público. A empresa foi condenada a retirar o material, mas os proprietários não foram localizados.

Durante a entrevista o promotor questiona justamente o não cumprimento da decisão judicial. Segundo ele é necessário que outros agentes sejam responsabilizados a solucionar o impasse. Ele citou que a prefeitura pode ser um dos órgãos convocados a fazer a limpeza. Neste contexto a administração tem o direito de ser ressarcida posteriormente pelos envolvidos diretos na ação.

Estima-se que no galpão estejam armazenados cerca de 350 metros cúbicos de lixo hospitalar, inclusive material biológico, como pedaços de braços e pés de pessoas que foram amputadas em hospitais da região. O caso grave foi um dos temas debatidos no programa da TV Candides. Ele será reexibido no próximo domingo, 17 a partir das 19 horas.

 

Postado originalmente por: TV Candides

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