Estudantes divinopolitanos criam dispositivo que impede motoristas bêbados de ligarem o carro

 

Estudantes divinopolitanos criam dispositivo que impede motoristas bêbados de ligarem o carro

Em 2018, a Lei Seca completou 10 anos com o estabelecimento de punições mais rigorosas contra quem bebe e dirige e, a partir disso, o bafômetro tornou-se ferramenta importante para a aferição do nível de álcool ingerido pelos infratores. Um grupo de alunos do ensino médio técnico do CEFET-MG em Divinópolis desenvolveu um projeto de bafômetro acoplado ao carro que tem a função de impedir a partida do veículo caso o motorista tenha ingerido um teor de álcool elevado. O trabalho conquistou o 1º lugar geral da Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META) realizada no campus.

O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Arthur Custódio, Daniel Milagre, Gabriel Oliveira Silva e Jady Amorim do 2º ano de Mecatrônica, com a orientação do professor Adriano Lopes. A equipe utilizou conhecimentos técnicos em robótica, mecânica e elétrica para a criação de um etilômetro, equipamento popularmente conhecido como bafômetro, controlado por um arduino uno, ou seja, por meio de uma plataforma foram desenvolvidos algoritmos capazes de controlar o sistema. Paralelamente, foi criado um desenho do protótipo em software CAD 3D e foram realizadas simulações por meio do programa de computador TinkerCAD.

Os resultados das simulações vêm se mostrando promissores. Segundo Arthur Cunha, o bafômetro desenvolvido tem como principal diferença o fato de estar conectado ao sistema de ignição de automóveis. “O arduino foi escolhido para o desenvolvimento do projeto, pois é um controlador de baixo custo e didático o que facilitou e minimizou as dificuldades do desenvolvimento”.

A aluna Jady Alvarenga explica que o projeto partiu da motivação do grupo em utilizar conhecimentos da área para melhorar um problema social do país. “Começamos a pesquisar métodos alternativos que já foram adotados para mudar o cenário, e encontramos algumas empresas automobilísticas que tentaram implementar alguns dispositivos, mas não conseguiram seguir com as ideias, pois o produto fornecido era muito caro. Concluímos que faríamos um dispositivo baseado em um bafômetro tradicional, de baixo custo, e que acoplaríamos a ignição de um carro”.

META

Como participou da META em 2017, Gabriel Silva explica que foi possível ter um conhecimento melhor do que os avaliadores valorizam na premiação; até por isso, as expectativas em relação ao trabalho eram grandes. “Para mim, o projeto apresentava uma proposta simples e aplicável a um grande problema social, diretamente ligado ao nosso dia a dia”, avalia.

A META 2018 aconteceu de 10 a 14 de setembro nos campi do interior e de 15 a 19 de outubro em Belo Horizonte (campus I).

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