SIND-UTE/MG organiza ato em frente a Superintendência Regional de Ensino nesta sexta (15)

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SIND-UTE/MG) realiza às 7h30 da manhã desta sexta-feira (15) um ato em frente a sede da Superintendência Regional de Ensino de Divinópolis. O protesto é mais uma forma de cobrar do governo o pagamento da primeira parcela do salário, que deveria ter sido paga na última quarta-feira (13), no entanto, apenas 47% dos servidores receberam. Entre os profissionais que não receberam na data anunciada pelo Estado, muitos são da área da Educação.

De acordo com a sindicalista Maria Catarina do Vale, o momento pelo qual o servidor estadual passa requer união de todas as categorias, como forma de pressionar o governo pelo pagamento em dia da remuneração ao funcionário público. “Nós vamos fazer um ato e não é só a educação. Gostaria que o Bombeiro, Policial Militar, pessoal ligado ao IPSEMG, todo órgão do Estado. Na verdade, todo mundo está sendo lesado com esse parcelamento de salário. Não cabe a nós compreender finanças de Estado a essa altura do campeonato. Desde 2015 o governo pegou esse estado sabendo da situação. Não foi apresentado para a gente um parecer de tudo que estava acontecendo e essas pessoas não podem ficar nessa situação”, argumentou.

Maria Catarina ainda falou sobre as cobranças que o sindicato tem recebido pela paralisação iniciada na segunda-feira (11) e pediu que a categoria esteja unida neste momento. “De ontem (13) para cá realmente é uma situação complicada, lamentável e revoltante. Mas quero dizer que toda essa indignação tem que se transformar em ação. O SIND-UTE Divinópolis está convocando a categoria, porque estamos em greve desde o dia 11. Sei que a maioria das escolas está trabalhando. Mas em nossas assembleias, foi deliberado que em todos os meses até que o governo deposite a primeira parcela, nós não iríamos trabalhar. Acontece que muitas escolas estão trabalhando. Telefonemas toda hora para o sindicato, culpam o sindicato. Algumas pessoas até mal educadas. Quero dizer que nossa luta é contínua, no que diz respeito a essa questão do pagamento”, acrescentou.

Parte dos servidores estaduais não receberam a primeira parcela do salário

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