Uma média de 80 acidentes é registrada apenas em junho, período da Copa do Mundo e de festas juninas
Os fogos de artifício também podem provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas. O Conselho ainda ressalta que os serviços públicos de saúde registram uma média de 80 internações somente no mês de junho.
Porém, os números do Sistema de Informação Hospitalar apontaram que, nos últimos dez anos, 5.063 pessoas foram internadas para tratamento por acidentes com fogos de artifício. Além disso, o ano de 2014, quando o país sediou a Copa do Mundo, foi o que mais registrou acidentes.
Os estados brasileiros com maior número de casos são: Bahia, São Paulo e Minas Gerais. Os registros dos munícipios apontaram que em Salvador ocorreu 686 internações, São Paulo 337 e Belo Horizonte 299 internações. Entre os estados com menor número de notificações estão Roraima com 17, Tocantins e Acre, com 14 internações.
O levantamento ainda mostra que os homens representam maioria absoluta dos registros, com 4.245 internações. As mulheres respondem por 853 internações. Outros dados do Conselho ainda ressaltam que 39% das internações registradas no período analisado envolviam crianças e adolescentes de até 19 anos. Já entre adultos de 20 a 49 anos, foram registradas 46% das internações no período.
Vale lembrar que em caso de acidente, as pessoas devem lavar o ferimento com água corrente, evitar tocar na área queimada e não usar nenhuma substância sobre a lesão. É recomendado ainda que se procure o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico adequado.
G.R / G.J
