Adriano Alvarenga toma posse como prefeito interino de Timóteo

Wolmer Ezequiel

Adriano Alvarenga disse que primeiras medidas como prefeito serão adotadas na manhã desta terça-feira

Em sessão solene realizada no plenário da Câmara de Vereadores, na noite dessa segunda-feira (14), o presidente da Casa Legislativa, Adriano Alvarenga (PMB), tomou posse como prefeito interino de Timóteo. A cerimônia contou com a presença de autoridades políticas e empresariais, representantes de entidades, servidores municipais e moradores do município.

O prefeito foi empossado sem a previsão de uma eleição extemporânea no município. Até o fechamento dessa edição, na noite passada, o processo para definição do pleito suplementar em Timóteo ainda tramitava no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), mas sem previsão de entrar na pauta da Corte.

Segundo a assessoria de comunicação do órgão, existe a possibilidade de a eleição não ser marcada para este ano, por falta de datas no calendário eleitoral. A prioridade da Justiça Eleitoral, a partir de 3 de junho é para a eleição geral de outubro próximo.

Adriano Alvarenga afirmou que sua posse é o cumprimento de uma ordem da Justiça Eleitoral. “Vamos buscar um diálogo com o governador do estado para a saúde pública, precisamos avançar. Há muito que se fazer nessa pasta. Queremos definir a questão da Copasa e rediscutir a taxa de esgoto”, enfatizou. Alvarenga também afirmou que o servidor público é uma prioridade e irá manter o diálogo franco com o Sindicato dos Servidores. “A valorização tem que ser imediata, dentro da legalidade e do que for possível dentro do orçamento”.

Assinatura de termo de posse foi seguido de juramento, na noite dessa segunda-feira

O prefeito interino também reafirmou que é candidato na eleição extemporânea – ainda a ser definida – o nome do vice ainda não está acertado. “Independentemente do tempo em que permanecermos aqui, vamos olhar a situação da saúde. Fila zero para cirurgias eletivas, exames e atendimentos de alta e média complexidade”, afirmou.

O prefeito interino adiantou ao Diário do Aço que realizará algumas mudanças no secretariado, mas não detalhou quais seriam essas alterações. “Por enquanto não posso informar com precisão como que vão ser essas modificações, porque ainda vamos analisar a situação de cada uma para depois mexer. Mas posso dizer que serão muitas mudanças sim e vamos priorizar o conhecimento técnico e o servidor de carreira”, afirmou.

O vereador Luiz Perdigão (PP), que assumiu a presidência do Legislativo disse estar ciente da responsabilidade do cargo e disse esperar que as decisões sejam tomadas o mais rápido possível para que se encerre a instabilidade que se instalou em Timóteo.

O suplente, Kiko Silveira, assume a vaga de Adriano no Legislativo

O suplente da coligação, Kiko Silveira (PPS) assumiu a vaga de Adriano Vieira no Legislativo e manifestou preocupação com a troca de prefeitos. “A prioridade é a transição do mandato, estou assumindo um cargo interinamente, não sei quanto tempo vou ficar nele, mas vamos trabalhar para que a cidade não pare”, resumiu.

Candidato

Sobre uma possível eleição extemporânea para este ano ainda, Adriano já confirmou que estará na disputa e que pretende entrar também nas eleições municipais de 2020. “É natural que meu nome seja apresentado como candidato em 2020, estamos trabalhando para isso. Na eleição extemporânea já estou confirmado como pré-candidato”, pontua.

Mudanças na Câmara

Com a posse de Adriano para chefiar a Administração Municipal, a Mesa Diretora da Câmara de Timóteo também terá mudanças como informado anteriormente pelo DA. O vice-presidente da Casa, Luiz Perdigão (PP), passa a ocupar a cadeira de presidente do Legislativo. Além disso, o vereador suplente de Adriano, Kiko Silveira (PPS), assume o cargo.

Entenda

Luiz Perdigão assumiu a presidência da Câmara

No dia 10 de junho deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou o acórdão com a decisão de cassação do mandato do ex-prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário Torres (PP). Após isso, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) foi comunicado oficialmente para executar o afastamento de Geraldo Hilário do cargo de prefeito, junto com seu vice, Carlos Vasconcelos (PCdoB). O TRE também determinou a posse do então presidente da Câmara, Adriano Alvarenga, como chefe do Executivo.

A cassação de Hilário deu-se em função da Lei Complementar nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa). De acordo com a lei, quem tinha condenação por abuso do poder político e abuso do poder econômico em 2008, como é o caso de Hilário, não estava apto a registrar candidatura para concorrer à eleição em 2016.

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