Alckmin defende concessões e PPPs para ampliação do sistema metroferroviário no país

O pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, destacou, nessa quarta-feira (18), no Fórum de Mobilidade, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP Trilhos), em Brasília, a importância da mobilidade urbana de alta capacidade e qualidade, como trens, metrôs, monotrilhos e VLTs, para amenizar problemas com congestionamentos nas regiões metropolitanas do país. Alckmin defendeu que a integração destes modais pode levar qualidade de vida à população, no entanto, esbarra na falta de investimentos.

“O caminho é alta capacidade e integrar os modais para resolver o grande desafio da mobilidade urbana. A minha cidade natal com 180 mil habitantes trava no sábado de manhã. Porque é de 1705. É evidente que é um outro mundo. A população gosta do transporte sob trilhos. O problema é o tamanho da rede, que ainda é muito pequena. O nosso desafio é buscar recursos”, constatou o ex-governador de São Paulo.

Alckmin sinalizou que priorizará a realização de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). “Total prioridade: concessão e PPP. Ninguém vai fazer uma linha de metrô nova só com investimento privado. Aí quem me exigir menor contraprestação, ganha a licitação. Melhor investir 30% do que 100%. E todos ganham. (…) Nenhum governo tem dinheiro pra tudo. Vamos ter que trazer a iniciativa privada”, afirmou o presidente do PSDB.

O pré-candidato tucano salientou que para trazer investimentos para o Brasil serão necessárias algumas mudanças, como por exemplo, na política fiscal. “A meta é recuperar a capacidade de investimento do governo federal com uma boa política fiscal. Há muita liquidez no mundo, o Brasil tendo bons projetos, segurança jurídica, marco regulatório, agências de Estado despartidarizadas, nós vamos trazer bastante investimento e, com isso, poder ampliar a rede metroferroviária nas regiões metropolitanas do Brasil”, destacou Alckmin.

Em um discurso, Alckmin defendeu que sejam feitas reformas no país: tributária, política, previdenciária e de Estado. “Precisamos fazer uma profunda reforma do Estado. A população não quer pagar mais impostos. A greve dos caminhoneiros não foram só os 40 centavos do diesel. Foi meio que um desabafo. Precisamos recuperar a capacidade de investimento. Um governo que não tem nenhuma capacidade de investimento não tem o que fazer”, finalizou.

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