Empresários que compõem o Arranjo Produtivo Local Metalomecânico do Vale do Aço debateram na quarta-feira (13), em workshop, o Aprimoramento da competência tecnológica do APL Vale do Aço e projetos de engenharia e cultura da inovação, um dos quatro do Brasil aprovados no edital da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
De acordo com a analista de projetos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Daniela Azevedo, a proposta do APL aprovada no edital da ABDI tem como objetivo aumentar o conhecimento em elaboração de projetos de engenharia das empresas do setor do Vale do Aço.
Para atingir esse objetivo, empresas irão desenvolver um projeto de engenharia de um produto com a tutoria/mentoria de especialistas do Centro de Excelência em Engenharia e Centro de Inovação e Tecnologia do Senai, que trabalharão juntos toda a metodologia inerente.
Ao fim do projeto, as empresas participantes terão condições de replicar o conhecimento em seu dia a dia, agregando valor aos produtos e serviços ofertados. O projeto foi dividido em três etapas: A primeira delas é o levantamento e análise de demandas tecnológicas já identificadas em projetos anteriores. A segunda, é a escolha de qual produto terá sua engenharia elaborada e melhorada. E a terceira e última etapa, prevista para iniciar em agosto, conta com a elaboração do projeto de engenharia de forma coletiva e integrada entre os participantes, informou Daniela.
Nosso projeto será focado no desenvolvimento das indústrias do setor metalomecânico para superar barreiras com vistas a atingir novos mercados ou condições de oferecer produtos com maior valor agregado, com tecnologia, destaca o presidente do APL Metalmecânico, Marlon Duarte.
O investimento da ABDI consiste na melhoria da produtividade e inovação dos APLs. Ao todo R$ 800 mil foram destinados a projetos que beneficiarão 88 empresas no país, dentre elas o APL Vale do Aço. O projeto vem para transformar o fabricante do Vale do Aço em detentor de tecnologia e abrir a mente para que eles passem a projetar. Hoje o mercado exige que as empresas entreguem solução, e a solução envolve engenharia, reforça o empresário, Djalma Morais Lima.
