Para impedir que a Febre Amarela ganhe força na Região Metropolitana de Belo Horizonte, composta por 34 municípios, o trabalho de vacinar a população foi intensificado. Até o momento, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, foram vacinadas mais de 320 mil pessoas em toda a região central do estado. Além de BH, as cidades de Brumadinho, Caeté, Nova Lima, Rio Acima, Itabirito e Mariana registraram casos da doença em moradores. A diretora de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica de Belo Horizonte, Lúcia Maria Paixão, afirma que a vacinação é a única forma de prevenção contra a Febre Amarela. Lúcia ressalta também que uma única dose é suficiente para proteger a pessoa pelo resto da vida.
“A principal forma de prevenir a doença é a vacina, porque é uma vacina de alta eficácia. É uma vacina muito segura. Em Belo Horizonte, nós, nos dois últimos anos, vacinamos mais de 700 mil pessoas e não tivemos nenhum evento colateral grave. Uma dose da vacina tem sido assumida pelo Ministério da Saúde como suficiente para pessoas com nove meses de idade ou mais.”
A vacina pode ser encontrada nas unidades de saúde dos municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em todas as cidades, as secretarias de saúde municipais, além de estarem preparadas para vacinar a população contra a Febre Amarela, estão também monitorando casos de morte de macacos. Esse cuidado, segundo a coordenadora de Projetos Socioambientais da ONG Verde, Céu Araújo, é necessário porque os macacos são importantes indicadores da circulação do vírus da Febre Amarela no local, uma vez que eles também são vítimas dos mosquitos transmissores da doença.
“O macaco é um indicador. Serve para orientar não só as comunidades, mas também as autoridades para realizar um controle na região. A população desavisada começou a perseguir os macacos. Alguns macacos mortos foram identificados. Então, as pessoas relacionavam isso achando que o macaco era o responsável por transmitir a Febre Amarela para o ser humano.”
Ainda não tomou a vacina? Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima e previna-se. Para mais informações, acesse: portalms.saude.gov.br Ministério da Saúde, Governo Federal.
