Boletim médico aponta melhora no estado de saúde de Jair Bolsonaro

Segundo o boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (5), a saúde do presidente Jair Bolsonaro apresentou melhoras nas últimas 24 horas.

Ele não tem tido dores ou febre e com a ajuda do dreno diminuiu a quantidade de líquidos no abdômen, na região onde antes ficava a bolsa de colostomia.

Até o momento em que o boletim foi divulgado ele já tinha tomado o equivalente a 4 colheres de sopa de água.

Mas, segundo o porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, os médicos ainda não definiram uma data para que Bolsonaro deixe o hospital. Como ele está tomando antibióticos, a expectativa é de que ele permaneça internado, pelo menos até a próxima segunda-feira (11).

O presidente não tem feito caminhadas e as atividades de fisioterapia se restringem ao uso da bicicleta ergométrica acoplada à cama. O porta-voz disse que apesar de estar afastado da agenda do governo, o presidente tem acompanhado os ministros e avaliado bem a condução do governo pela equipe.

Rêgo Barros informou que os ministros discutem uma reforma administrativa, com reestruturação dos ministérios e ajuste do governo ao orçamento; falou sobre a tragédia de Brumadinho e o apoio das equipes de saúde à população local e destacou a reforma da Previdência. Disse que só depois da análise do presidente a proposta de reforma vai ser levada ao Legislativo.

O presidente segue com visitas restritas e ainda não há previsão para retomada das reuniões com ministros via teleconferência.  Mas, Bolsonaro segue usando o celular e enviando mensagens pelas redes sociais.

Na manhã desta terça-feira (5), ele usou o Twitter para dizer que está se recuperando bem da cirurgia feita na semana passada e fez uma crítica indireta a imprensa dizendo que há um ”gigantesco diferencial entre informar com imparcialidade e fazer militância maldosa”. Completou dizendo que seu estado de saúde estava em plena evolução.

A crítica de Bolsonaro foi feita depois que o boletim médico divulgado ontem registrou complicações no processo de recuperação do presidente e a decisão dos médicos de adiar a alta. A previsão inicial era de que ele deixaria o hospital entre quarta e quinta-feira.

Por Rádio EBC

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