Nesse domingo completou sete dias a paralisação dos caminhoneiros. No Vale do Aço eles se mantiveram irredutíveis quanto à paralisação com os caminhões estacionados nas margens da BR-381 entre Ipatinga e Coronel Fabriciano.
Em mensagens enviadas para o WhatsApp do Diário do Aço, no começo da noite desse domingo, caminhoneiros dizem que a paralisação está longe do fim.
A ordem nas mensagens é manter a paralisação por, pelo menos, até terça-feira (29). Afirmam os caminhoneiros que o governo ainda não respondeu sobre uma questão fundamental, que é a redução nos preços dos combustíveis.
Os caminhoneiros também insistem que não querem confronto com a polícia e anunciam que vão liberar acostamentos das rodovias, mas ficarão parados em locais onde conseguirem estacionar os caminhões. Com isso, querem evitar a multa que levarão se continuarem parados em filas nos acostamentos.
Em um vídeo que circula pelas redes, caminhoneiros tentam atrair mais adesão para o protesto e pedem que motoristas de veículos de passeio estejam nas BRs. Uma das dificuldades, entretanto, é a falta de combustíveis para abastecer.
Com caminhões-taque parados nas manifestações e carretas carregadas com botijas de gás de cozinha, as dificuldades para a população sair de casa só aumentam.
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Renúncia e intervenção
Além da redução nos preços dos combustíveis alguns caminhoneiros pedem a renúncia do presidente Michel Temer e outros insistem na intervenção militar como solução para os problemas do País.
Em alguns vídeos, os caminhoneiros fazem protesto pacífico, com apoio e até pronunciamentos favoráveis de soldados e militares de outras patentes. Em vídeo marcante, um helicóptero militar sobrevoa um ponto de apoio e auto-falantes ecoam o Hino Nacional Brasileiro.
Caminhoneiros mantêm parfalisação pelo sétimo dia consecutivo no Vale do Aço