Cidades “verticalizadas”, estudo aponta capitais com mais prédios e apartamentos

Belo Horizonte ocupa o top 5 do ranking tanto nas cidades com mais prédios quanto nos muncípios com maior número de apartamentos


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(Foto: Reprodução/ PixaBay)

Tendência das grandes metrópoles mundiais, os prédios tem ocupado cada vez mais a paisagem das cidades. Uma pesquisa, realizada pelo ZAP Imóveis, detalhou dados do último censo do IBGE e criou um ranking das capitais mais “verticalizadas”do país, ou seja, as cidades com maior incidência de prédios construídos.

Na liderança, aparece Porto Alegre (RS), com 47% dos imóveis sendo prédios, na capital. A cidade é seguida por Vitória (ES), com 43%, Rio de Janeiro (RJ), com 38%, e Florianópolis (SC), também com 38%. Belo Horizonte (MG) fecha o top 5, com 33% dos imóveis “verticalizados” na capital mineira.

A lista segue com São Paulo (SP), com 28%, Curitiba (PR), com 27%, Recife (PE) e Brasília, com 26%, e Salvador (BA), com 24%.

Com os números, o estudo demonstrou que todas as três capitais da região Sul e as quatro do Sudeste aparecem no top dez das mais verticalizadas. O economista do grupo ZAP, Sérgio Castelani, ressaltou que esse cenário demonstra como o Brasil possui potencial de ponta no mercado imobiliário deste segmento. “O destaque para as regiões Sul e Sudeste ressaltam a importância econômica dessas regiões para o mercado imobiliário, entretanto, ao ampliarmos a análise, vemos que a presença da região Nordeste é relevante entre as 15 primeiras do ranking”, explica

Sem capitais, cidades litorâneas são maioria

O levantamento também analisou as cidades “não capitais”e o destaque foram as cidades litorâneas. O litoral do país possuí seis cidades dentre as dez primeiras. Santos (SP) ficou na liderança, com 63% dos imóveis, seguido de Balneário Camburiú (SC), com 57%, e Niterói (RJ), com 42%.

Quando foram mesclados os dois rankings, de capitais e não capitais, somente quatro vagas do topo da lista são das capitais. O Grupo ZAP explica que isso demonstra que os municípios de regiões metropolitanas e litorâneas também são muito atrativos para o mercado de apartamentos.

Maior número de apartamentos 

Além de analisar as cidades com maior presença de prédios, a pesquisa também analisou as cidades com mais domicílios tipo apartamento. Neste quesito, a capital paulista ficou na liderança como a única cidade que rompeu a barreira de 1 milhão de apartamentos.

Na sequência estão Rio de Janeiro, com 806 mil, Belo Horizonte, com 251 mil, e Porto Alegre, com 237 mil apartamentos. No ranking, a única cidade “não capital” presente foi Santos, com 91 domicílios.

O economista do ZAP detalha explica que a diversificação no ranking de prédios para unidades absolutas de apartamentos demonstra como as capitais possuem pluralidade de imóveis, entretanto, a quantidade elevada de unidades ressalta a importância das metrópoles para o mercado. “A importância econômica das grandes capitais do país reflete os altos investimentos realizados em moradia e, consequentemente, a elevada quantia absoluta de apartamentos”, comenta Castelani.

*G.R

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